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Brincadeira, meus amores. Nunca vou deixar vocês na mão ♥️ kkkkkkkkkkk

PV CHRISTIAN

Abro os olhos e não reconheço aonde estou. Tento me levantar mas sinto uma dor horrível no braço e no ombro. Pela roupa que estou vestindo e aparelhos que estão ao meu lado presumo estar no hospital.

A porta se abre e minha mãe vem correndo até mim.

GRACE: Filho, como você está? Graças a Deus você acordou. — os olhos dela estão vermelhos.

Ela estava chorando.

CHRISTIAN: Oi mãe, eu me sinto bem...

GRACE: Chris, eu... eu pensei que...— ela me abraça com força, força até demais machucando um pouco meu braço.

CHRISTIAN: Mãe, calma eu tô bem. — ela percebe minha minha expressão de dor e me solta se recompondo.

GRACE: Desculpa, querido. Você se lembra como veio parar aqui?

CHRISTIAN: Eu levei um tiro, para proteger a Ana.

Ana, puta merda. Como ela está? Será que ela está bem?

Óbvio que não seu emprestável, não viu o estado em que ela estava por causa daquele filho da puta. — meu subconsciente se manifesta.

GRACE: Você se jogou na frente dela.

CHRISTIAN: Eu preciso vê-la. Aonde ela está? — mesmo com dor consigo me levantar e pintar na cama.

A minha mãe me segura tentando me impedir.

GRACE: Querido, relaxe. Já cuidarão dela e ela já teve alta, está em casa. — ela acaricia o meu rosto.

Só consigo lembrar de como eu à encontrei. Ela estava tão machucada, tão vulnerável e só de pensar no que aquele desgraçado deve ter feito com ela me faz ver vermelho.

Mas o pior de todos sou eu, eu destruí a vida do Eduardo e é culpa minha ele ter perdido o pai. Ele tem todo o direito de me odiar, eu que sou o pior culpado dessa história. Ele era meu amigo, cuidou de mim quando eu precisei e eu retribui traíndo confiança dele. Ele tem razão em uma coisas,  as pessoas ao meu redor e que me amam sempre saiem machucada e se decepcionam.

CHRISTIAN: Mesmo assim, eu preciso ver e ouvir da boca dela que ela está bem, ela provavelmente deve estar atordoada com essa história toda. — minha mãe balança a cabeça negativamente.

Será que ela sabe que a Gabi morreu? Isso vai ser demais pra ela.

GRACE: Christian, se acalme. O médico ainda não teve alta.

Tô pouco me fudendo pra alta, tenho que estar do lado da Ana. Cuidar dela eu mesmo, pelo menos isso eu tenho obrigação de fazer já que que fui eu quem fudeu com tudo.

CHRISTIAN: Eu não estou nem aí, quero que o médico e a alta vá pra puta que pariu. Eu vou sair daqui com alta ou sem alta, tanto faz. — consigo ficar em pé me apoiando no no ferro que tem do lado da cama.

GRACE: Christian Grey, eu não vou falar ficar discutindo com você. Deite agora. — fala com autoridade.

Geralmente eu a obedeço mas agora a única coisa que importa é a Ana.

{•••}

1 mês se passou lentamente, até demais. Depois de três dias eu tive alta do hospital, a Ana foi me visitar duas vezes mas eu estava desacordado. Depois que ela descobriu que a Gabi morreu ela ficou muito mal, ela viajou um dia antes de eu sair do hospital. Eu fui procurá-la mas ela não estava, o pai dela de um jeito rude e frio, disse que ela viajou porquê precisava de um tempo para si mesma.

Eles não me disseram nem para onde ela foi e nem quando ela volta, voltei lá várias e várias vezes para ver se ela já tinha chegado ou se tinha pelo menos notícias dela. Mas eles só falaram que ela estava bem e que estava se recuperando psicologicamente. 

Eles disseram que ela pediu para me dizer que era para eu ficar calmo pois que quando ela estivesse preparada ela mesmo iria me procurar. Porém o Raymond me odeia e eu não sei se ele falou isso para eu não ir mais na casa dele ou parar de procurar a Ana.

O Guilherme também está totalmente louco atrás de informações sobre a 'filha' dele, ele já conseguiu conversar com a Carla mas ela bate o pé falando que a Ana nunca vai saber a verdade e ameaçou ele se ele tentar falar alguma coisa para ela. Não só ele como eu também né, já era de se esperar.

O Eduardo está morto mas apesar de o Guilherme ter matado ele, diz não está totalmente satisfeito pois queria que ele sofresse antes de ser morto. Eu descobri que o Eduardo tem uma meia irmã, ela é linda, meiga, brincalhona e muito inocente. Ele desprezou a pobre menina que não tem culpa de nada mas mesmo assim ela acredita que ele é um herói, que foi pro céu cuidar da mãe biológica dela. A mãe dela morreu, era viciada em drogas.

Eu quis que ela continuasse pensando desse jeito, não quero que ela saiba das maldades do irmão. Ela é muito nova. Eu quero dar uma vida melhor para essa garota, apesar dela não ser filha do pai do Eduardo eu não quero que ela sofra a ponto de cometer erros que não tem como voltar atrás. Eu sei que nada que eu fizer vai redimir o estrago que eu fiz mas mesmo assim não quer dizer que não tente mudar, quero me tornar uma pessoa melhor e deixar a pessoa tóxica que eu fui no passado.

GAIL: Senhor... — ela balança a cabeça pois sabe que eu odeio quando ela me chama de senhor. —  Quer dizer, Christian. Você tem visita! — ela sorri.

CHRISTIAN: Quem é? — falo isso e levanto do sofá em um pulo quando a veja entrar na sala.

Anastácia.

ANA: Sou eu, Chris. — ela sorri.

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Eu amo vocês, sério. A história está perto do fim mas ainda tem alguns acontecimentos. Relaxem.

Te Quero de VoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora