NURIEL HERONDALE
O Instituto estava um caos — como sempre — só que duplicado. Os Shadowhunters andavam de um lado para o outro desesperados, e eu e Willy tentávamos apaziguar a situação.
Alertamos a Clave sobre o tal navio que pode ser de Valentim e o sequestro.
Minha avó já estava a caminho com alguns guardas.— Eu ouvi a voz de Valentim no telefone do Simon, ele quer o espelho mortal e quer roubar a espada da alma. Pra piorar tudo, ele vai tirar o sangue do Simon — Clary dizia desesperada enquanto Jace acariciava seu ombro.
— Já garantir um sangue de vampiro para conversão da espada da alma me parece esperto — Willy comentou e Clary lhe deu um olhar confuso — Ele precisa do sangue de cada um ser do submundano para converter a espada da alma para algo demoníaco. Assim, ele pode invocar demônios e dar o poder de controla-los.
— Isso é poderoso demais nas mãos de Valentim, seria um verdadeiro apocalipse — Isabelle disse temerosa.
Pelo o que me parece, ela e o vampiro deviam ter algo. Lightwood's e o submundo...
— Considerando tudo isso, eu até passo a me importar com submundanos — comentei e Willy me deu uma leve cotovelada.
— Ou finge se importar — Jace disse com certo nojo e revirei os olhos.
— Willy, preciso conversar com você — abracei ele de lado fazendo um bico fofo.
Até que reparei em Jace matando meu parabatai com o olhar. Isso é ciúmes ou impressão minha?
Bom, seja lá o que for, ignorei com sucesso e sai com Willy dali.
O levei para a sala do diretor, onde temos mais privacidade e lhe contei sobre o que Magnus disse do meu colar.
— Ele pode estar certo — cruzou os braços — Se for do seu desejo descobrir sobre esse poder, estou do seu lado. Somos parabatai.
— Isso é tudo que eu precisava ouvir — O puxei pra mim e o abracei — Eu fui criada como uma Herondale, mas sinto que não pertenço a lugar nenhum. Porém, quando estou com você me faz sentir melhor. É como se você fosse a minha casa.
— Eu faria qualquer coisa pra ser seu porto seguro, querida. Eu estou aqui pra você em qualquer coisa.
— Eu te amo, Will — me declarei fazendo bico.
— Eu te amo, Nunu — beijou minha testa.
Antes que pudéssemos nos separar, a porta foi encascarada. Me ergui para ver quem é e Imogen estava parada na porta.
— Parece que temos um sério problema aqui, parabatais — disse nos dando um sorriso.
Willy se afastou e se sentou na cadeira que gira, e me sentei no braço da cadeira ao seu lado.
— A clave não autorizou para agirmos agora de prontidão, temos que esperar e ter um plano claro — foi direta.
Eu e Willy nos entreolhamos.
Não que eu ligue muito, mas ainda é uma vida. Não conheço esse Simon direito, mas ainda sim.
Eu gosto e não gosto de submundanos, depende de como ele é, mas não concordo em tirar suas vidas. Isso é errado, eles ainda são pessoas como nós.
— Mas Valentim pode matar o rapaz — justifiquei.
— Ele não irá mata-lo, precisa dele para ter o espelho mortal e espada alma — rebateu.
Mordi os lábios, segurando todos os xingamentos que eu poderia mandar.
— Se é o que a Clave quer — Willy sorriu cinicamente.
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𝘼𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝘽𝙡𝙤𝙤𝙙 ● 𝕬𝖑𝖊𝖈 𝕷𝖎𝖌𝖍𝖙𝖜𝖔𝖔𝖉
FanfictionNuriel Herondale é escolhida para ser a nova diretora do Instituto do "caos" em Nova York, por tempo indeterminado. Ao lado do seu parabatai, descobrirá que seu passado é mais angelical do que um simples shadowhunter, e terá que lutar contra os sent...