Capítulo 32

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Ela é forte, porque está em constante batalha com a ansiedade. A ansiedade diz que ela é fraca. Que ela não deveria falar. Que ela não deveria sair da cama.

Alguns dias ela escuta tudo oque a voz diz. Mas outros dias ela encontra o poder de ignora-la. Ela encontra forças pra sair do quarto. Para socializar. Sorrir.

Ela é forte, porque aparece, mesmo quando está tremendo. Ela fala, mesmo quando está com a voz embargada. Ela continua respirando, mesmo quando essas respirações são instáveis.

Seria fácil pra ela cancelar os planos, com as amigas, recusar datas, matar aula, ligar pro chefe e falar que está doente - e as vezes ela o faz. Às vezes, a ideia de estar perto das pessoas é demais pra ela lidar.

Mas na maioria das vezes, ela faz o que tem que fazer. Ela desliga o alarme. Ela toma banho. Ela veste. Então ela faz a p**** toda.

Ela sofre de constante autoconsciência, mas passa por isso. Ela ignora a maneira como acha que todo mundo está olhando pra ela, julgando-a, e se esforça a ser produtiva. Ela se obrigada a concentrar no que é importante.

Ela se recusa a deixar sua ansiedade controlar sua vida. Ela não deixa seus pensamentos obscuros eclipsarem os positivos. Ela está motivada a ser a melhor pessoas que pode ser.

As vezes, a sua ansiedade a faz sentir fraca. Menor. Como se ela não merecesse estar no mesmo ambiente que outras pessoas.

Mas mesmo que ela se sinta inferior, isso está longe da verdade. Ela é uma guerreira. Uma fodona. Por que ela não vê isso?

Ela tenta muito. Ela coloca tanto esforço. Ela chegou tão longe.

Bonito é oque a gente é por dentro. Tu merece olhar no espelho e sentir orgulho do que você é!

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