CAP 53...........................................................
Pus a blusa, a calça e o tênis que ele me entregou, prendi meu cabelo em um rabo, escovei os dentes, aprovei minha imagem no espelho e abri a porta do quarto.
O encontrei apoiado na parede me esperando.-- Pronto -- Avisei, e isso o fez olhar na minha direção e abrir um sorriso
-- O Jun realmente acertou nas roupas, parecem até de uma rainha. Você está linda, como sempre -- Comentou vindo na minha direção
Sorri.
-- Obrigada -- Forcei uma reverência. E lembrando do essencial -- Mas, aonde quer me levar?
-- Surpresa. Inclusive, shiii! Vamos acordar os outros, e não é isso que eu quero -- Sussurrou. E me puxando de levinho, cochichou -- Vem comigo.
-- Tá -- Concordei
Corremos até uma parede, e ele abriu uma passagem secreta que fechou assim que passamos por ela. Estava achando tudo muito legal, até me deparar com uma:
-- Moto? Ai não, vamos usar moto? Não, não, não, por favor? -- Supliquei
-- Você tem medo? -- Deduziu meio surpreso
-- Muito -- Confirmei
-- Ah... -- Comentou pensativo. -- Olha? Tem um botão que transforma a moto em carro... Mas... Que tal você enfrentar seu medo só hoje? É que é perigoso passar de carro pelos lugares de noite, ainda mais comigo. De moto, eu posso fugir, se algo dê errado, entende? E eu prometo que vou devagar, juro de dedinho, se quiser.
Suspirei com pesar.
-- Vamos devagar mesmo? -- Ainda duvidei
-- U-hum, eu juro -- Garantiu, e parecia estar sendo sincero
-- Tá -- Concordei relutante e peguei o capacete
Sorrindo e sentando no banco, ele avisou:
-- Você vai gostar, eu prometo.
-- Tudo bem, vou confiar em você -- Concordei e me aconcheguei no assento
Ele deu a partida ao mesmo tempo que comecei a segurar sua cintura com todas as forças que eu tinha (Mesmo sabendo que é no ferro detrás que eu tenho que segurar para não atrapalhar o motorista... Mas eu tinha medo mesmo de andar de moto... Não controlava meus sentidos quando estava nela...)
A cada curva que a moto dava, eu só faltava começar a chorar, e o apertava mais e mais. E acho que notando que eu estava morrendo de medo, mesmo se ele estava indo na menor velocidade possível, o Arlo, sugeriu:-- Por que não testa fechar os olhos e somente sente o vento batendo no seu rosto? Aí quando se sentir segura, os abre novamente.
-- Tá -- Concordei só porque ver o caminho, estava mesmo sendo pior
-- Fechou? -- Quis ter certeza
-- Sim -- Confirmei
-- Tudo bem. Agora, abre seus braços.
-- Mas eu não vou cair? -- Rebati sofrendo antecipadamente
-- Não, tem um um baú atrás de você te segurando, fica tranquila. Só abre.
Lentamente, abri totalmente trêmula já esperando o chão duro bater contra o meu corpo... Mas isso, não aconteceu, pelo o contrário, a única coisa que eu sentia, era o vento batendo em mim e balançando os meus cabelos bem delicadamente... E, por incrível que pareça, gostei muito da sensação, parecia até que eu estava voando!
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Me diga como sair daqui [livro 2/Concluído]
Science FictionME DIGA COMO SAIR DAQUI, conta a história da Milena sendo a nossa conhecida "Garota ruiva." Nessa continuação, além de descobrirmos vários mistérios que não foram respondidos no livro 1 (Me diga seu nome), nos depararmos com uma doença mortal qu...