CAP 8 (COMO ASSIM MEU IRMÃO ALTERADO?!😰)

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CAP 8.............................................................

-- Matteo Fraizer? -- Franzi as sobrancelhas. -- Por que o Príncipe da morte quer matar meu irmão?

         O Arlo baixou o olhar e disse:

-- Ele quer matar a todos, mas, principalmente, sua família... Ele sabe que vocês irão o atrapalhar futuramente, então, o Fraizer decidiu retirá-los do caminho dele. E vai conseguir, se você não me ajudar. E também porque, não sou só eu que estou atrás da chave, ele também está... E é por isso que tem que me ajudar, pois, se a chave cair em mãos erradas, não será só o meu paralelo que estará perdido.

-- Chave? Que chave... Eu não estou entendendo nada -- Confessei.

-- Eu não esperava que entendesse... Nem eu entendo às vezes, acredite... Eu poderia ter evitado isso, mas falhei, e é por isso que preciso da sua ajuda, Princesa Milena -- Disse isso, dando uma reverência.

-- Princesa Milena? -- Cerrei os olhos.

-- Perdão. Prefere rainha? -- Se fingiu de sonso levantando a cabeça.

-- Eu prefiro que pare de dar em cima de mim -- Exigi.

-- Tudo bem, Mileide, você venceu -- Pôs as mãos para cima, mas parecia confuso com minha revolta. -- Agora, REALMENTE, preciso tratar do assunto que me trouxe até aqui. Aceita sentar no banco, vossa alteza? 

-- Dá para parar de me tratar como se eu fosse da realeza? -- Revirei meus olhos. -- Eu vou ficar em pé, obrigada. 

        Ele cruzou os braços se jogando no banco.

-- Okay, MILENA -- Concordou. -- É assim que quer que eu te chame? Desculpa, as meninas do meu paralelo, são quase todas princesas... Não sei como te tratar... Eu, literalmente, vivo rodeado de pessoas hipócritas que se sentem importantes, mas têm um tratamento muito bom que somos forçados a aprender e utilizar diariamente... Então, me diga o que quer que eu seja que eu juro solenemente que vou tentar ser.

     Baixei os olhos me sentindo meio mal. Ele só estava tentando ser legal comigo. 

-- Seja você mesmo -- Pedi me rendendo e sentando do seu lado. -- Desculpa, é que... Você me assusta, só isso... E, realmente, está me deixando desconfortável com as piadinhas.

-- Eu paro, mil perdões? Nem percebi que estava sendo indelicado. -- E me olhando intrigado -- Quer que eu comece de novo? Dessa vez, eu faço certo, prometo. Eu sou o...

--... Arlo, Príncipe dos pesadelos, eu já entendi, relaxa -- Dei um sorrisinho. -- Só me diga o que quer eu faça, tudo bem?

-- Okay -- Concordou e, mesmo sem ver sua boca, senti que estava sorrindo. -- Desde já, agradeço por me ouvir -- Avisou. -- Mas indo direto ao ponto... Não vai entender direito agora, porém, seu irmão acabou de ser amaldiçoado em uma linha temporal que já viveu, mas que foi alterada a partir do momento em que ele e a Loriave encontraram a chave... Fazendo com que você vivesse essa vida de agora e esquecesse da versão passada. Porém, eles não fizeram isso sozinhos, para dar certo, sua idade temporal de 15 anos nessa vida, precisa ajudá-los. Eles só conseguem fechar o diário, graças a você, parabéns. Um fato importante, é que essa história, acontece com Kaique de 19 anos e você com 5 e 15, ou seja, pode dar muito errado senão ouvir minhas instruções que vão ser passadas quando vier para cá.

-- Por que eu tenho que ir para aí? -- Perguntei cabisbaixa.

-- Lamento ter que te forçar a isso... Mas é que... A chave desapareceu desse lado -- Contou, e parecia muito abalado. -- Os guardiões da Esperança e Arrependimento, sumiram... Preciso de auxílio para encontrá-los... E só será possível, se esse auxílio, vier de você... Por incrível que pareça, eu já pesquisei todas as formas possíveis de terminar essa história... Fiz a Loriave, tristemente, sonhar com elas todas as noites... E, infelizmente, a obriguei ver seu irmão morrendo infinitas vezes... A fazendo se sentir culpada achando que o erro, estava nela... Quando na verdade... Estava em mim... Não tem ideia do quanto eu sofri a vendo sofrer... Eu não queria tê-la obrigado a passar por isso... Mas eu não tive escolha, eu nunca tenho quando se trata do meu Senhor, ele é um homem cruel e amargo, mas eu tento amenizar a crueldade dele, eu faço o possível! Por favor? Preciso que confie em mim, eu não sou mau, eu juro, eu ajoelho aos seus pés se preciso for, mas acredita em mim? -- Falou tudo isso desolado, como se estivesse a ponto de chorar.

Me diga como sair daqui [livro 2/Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora