Capítulo Doze - Sem Quabribol

754 119 102
                                    

Novembro chegou e com ele, o frio também. As masmorras geralmente eram um lugar frio, mas estavam mais do que nunca. O primeiro jogo de quadribol de Harry era nesse sábado. Sonserina contra Grifinória. Isso me gerou um grande dilema. Queria que a Sonserina ganhasse, óbvio, era minha casa. Mas Harry era meu amigo. Acompanhei ele nos treinos desde o começo. Resolvi que não torceria por ninguém e só assistiria o jogo. Harry, Rony e eu começamos a andar com Hermione, que não era tão desagradável no fim das contas.

Na véspera da primeira partida de quadribol de Harry, fomos até a quadra congelada durante o intervalo das aulas, e Hermione fizera aparecer para eles um fogo azulado muito vivo que podia ser levado para toda parte em um frasco de geleia. Estávamos em volta do fogo nos esquentando e conversando quando Snape atravessou o pátio. Ele estava mancando. Nos juntamos para esconder o fogo dos olhos de Snape, poderia ser proibido. Não sei o que atraiu a atenção de Severo, mas ele veio mancando até onde estávamos sentados. Nos observou com atenção e parou o olhar em Harry.

— Que é que você tem aí, Potter? — Ele perguntou.

Era o Quadribol através dos séculos. Harry estava lendo para entender como as regras do Quadribol funcionavam.

— Os livros da biblioteca não podem ser levados para fora da escola — falou Severo. — Me dê aqui. Menos cinco pontos para Grifinória. Goldstein, me acompanhe.

Olhei para Harry que estava com raiva. Me levantei rápido e murmurei um "nos vemos depois" para Hermione, que acenou com a cabeça preocupada. Segui Severo pelo caminho até as masmorras e chegamos em sua sala, depois de algum tempo devido ele estar mancando. Ele se sentou na mesa e apontou o lugar vazio em sua frente.

— Sente-se, Kate. — Ele disse organizando alguns papéis e os colocando de lado e voltando sua atenção pra mim. — Profa. McGonagall me contou sobre o episódio do trasgo.

— Ah.. sobre aquilo...

— Onde estava com a cabeça de enfrentar um trasgo montanhês?

— Bom, eu...

— Queria bancar a heroína? Quantas vezes eu já disse pra você não se colocar em perigo assim? O que acha que sua mãe diria?

— Por que você se importa!? — Perguntei impaciente.

— Sua mãe me pediu para cuidar de você e você está dificultando meu trabalho.

— O que aconteceu com sua perna? Parece que eu não fui a única tentando banca a heroína. — Disse sem pensar.

— Não interessa o que aconteceu. Isso não é assunto seu. — Ele disse furioso. — A convivência com Potter está te deixando mais insolente do que nunca!

— Eu não tenho culpa se você se irritou por eu ter tentando fazer algo bom!

— Podia ter morrido!

— Mas não morri! Eu estou aqui. Ouvindo suas reclamações sem sentido!

— Já basta! — Ele disse alto. — Amanhã você ai ficar no castelo longe daquele jogo de quadribol está me ouvindo?

— Está me colocando de castigo por nada? — Perguntei com raiva.

— Espero que você consiga refletir sobre suas prioridades e pense bem da próxima vez que quiser debater com um professor! Saia. — Ele disse.

Me levantei com raiva e sai da sala dele batendo a porta com força não me importando se ele ia se irritar. Caminhei a passos firmes tirando todos que estivessem em meu caminho. Droga, que culpa eu tinha se ele está sempre de mal humor? Sem quadribol. Oras, ele sabia que eu estava ansiosa pra assistir o jogo. Caminhei pelos corredores evitando olhar para os outros até que esbarrei em alguém.

 1 | 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐖𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃 𝐂𝐇𝐎𝐎𝐒𝐄  [Harry Potter]Onde histórias criam vida. Descubra agora