Prólogo

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Aqui estou eu escrevendo mais uma fanfic Drarry sem saber muito do universo de HP (estou no início do segundo livro por enquanto)

Então, eu peço que se algo sair dos eixos do canon que relevem akdjwksjwk

O bom da ideia dessa fanfic é que eu não preciso me atentar tanto a personalidade do Draco (acho ela difícil de escrever), então como ele estará em uma nova vida, eu não precisarei lidar com a personalidade canon

É isto, boa leitura!

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— Por que você veio, Potter? — o loiro perguntou irritado ao abrir a porta da mansão, porém mantendo um tom baixo.

— Porque eu recebi um convite? — respondeu com um tom de questionamento baixo, apesar de não saber porque estavam sussurrando.

— Mas eu avisei que não deveria vir. — reclamou. — Você é sempre tão burro assim?

— Malfoy. — alguém o chamou. — Permita que Potter entre.

Draco segurou sua vontade de soltar algum palavrão e manteve qualquer expressão facial longe de si enquanto dava espaço para o auror entrar. Entretanto, assim que Harry entrou ele percebeu que estava no meio de uma emboscada para si.

— Não adianta querer aparatar. — alertou o dono do local ao passar por trás do moreno.

Harry pela primeira vez depois da morte de Voldemort permitiu-se apreciar o desespero e o medo por estar próximo de pessoas que desejavam sua morte. Entretanto, Draco não parecia desejar isso, mesmo depois de tanto ter ido contra o sonserino.

Uma última pessoa apareceu pela rede de flú e Draco cedeu a sua vontade de suspirar em frustração. Afinal, seu objetivo era ser o único a morrer ali, não era para o estúpido herói estar ali para morrer junto.

— Algum problema, Malfoy? — um homem que parecia comandar aquele enorme grupo inquiriu.

— Não, senhor. Apenas o cansaço da semana se acumulando. — brincou e olhou para o grifinório. — Eu sinto muito, Potter. — pediu o loiro e pegou sua varinha.

Harry não compreendeu as palavras recitadas pelo outro após segurar em sua mão, mas o sentimento de gratidão o invadiu, pois as palavras soaram algo pesado e mesmo assim sentia o conforto que o homem ao seu lado desejava passar.

Ninguém naquele recinto acordou após o término do feitiço.

[...]

— Pode abrir os olhos. — Harry alertou ao homem ao seu lado.

— Onde estamos? — Draco questionou sem entender todo aquele branco que lhe cegava, mas tentava não demonstrar seus sentimentos.

— Em algum lugar para aqueles que estão mortos. — explicou se lembrando que já conhecia aquele lugar.

— Mortos? — o loiro perguntou para então poder se lembrar o que havia acontecido. Olhou para sua própria mão e a viu ainda entrelaçada com a do outro. — Desculpa. — pediu desfazendo o contato.

— Obrigado. — agradeceu Potter. — Apesar de ser ridículo de se admitir, foi reconfortante quando me deu sua mão.

— Eu estava com medo que o feitiço desse errado. Ele só foi testado com animais. — confessou. — Ninguém sabia na época que ele matava quem o usasse.

— E por isso foi proibido que soubessem da existência?

— Ah, não. Foi proibido porque era um feitiço criado exclusivamente para Voldemort por Severus. Meu objetivo era que você não estivesse na mansão e eu pudesse matar todos ele sozinho.

— Você pretendia se matar de qualquer forma? — Harry perguntou surpreso.

— Era a coisa certa a se fazer. Foi o que eu percebi após me enfiar nessa missão estúpida que a Granger pediu ajuda. — o moreno cogitou corrigir o nome, mas pensou que não valia a perca de tempo.

— Ela não deveria ter te pedido ajuda.

— Deveria. Ela fez o correto. Eu fingi ainda estar interessado na ideia dessa supremacia sangue-puro e que queria a morte do Eleito. Então, eu me prendi até o pescoço e decidi que deveria fazer o que era certo.

— Não se faz o certo morrendo, Malfoy!

— Com certeza você não se preocupou tanto assim em morrer se levasse Voldemort junto.

— Certo. — concordou a contra gosto. — Eu estava com medo de morrer, mas você tem um ponto, se Voldemort fosse junto não teria problema.

— Eu sempre estou certo.

— Nem sempre. — o moreno respondeu revirando os olhos. — Deveria ter contado dessa reunião. Os autores iriam conseguir acabar com a festa.

— Eu estava sendo constantemente vigiado. Eles não confiavam em mim. Independente disso, aquele homem apareceu pela primeira vez naquela reunião. Era minha única chance, pois depois que Harry Potter estivesse morto não acho que ele voltaria a aparecer nas reuniões em carne e osso.

— O que quer dizer?

— Ele usava algum apetrecho trouxa que eu nunca compreendi — deu risada na ironia de um novo lorde das trevas com os mesmos ideais e que usasse algo de origem trouxa. — mas dizia não ter interesse em estar na presença de todos nós. — viu o outro concordar com a cabeça e olhar em volta.

— Eu não sei o que deveríamos fazer agora. — confessou e começou a andar.

Não demorou muitos passos para que ambos sentissem a enxurrada de memórias de vidas anteriores os invadir. Se entreolharam percebendo o erro que havia sido a mais recente vida deles. Eles nunca foram inimigos. Jamais deveriam ter discutido como fizeram aquela encarnação inteira.

Era suposto ficarem juntos dessa vez, pela primeira vez.

Harry estendeu sua mão para Draco que a aceitou sem questionar.

— Temos que voltar. — comentou o loiro, mesmo sabendo que aquela afirmação era retórica, pois o outro sabia.

— Sim. Dessa vez nós vamos conseguir.

— Já tentamos tantas vezes... Você é muito otimista...

— Nós iremos ser felizes. — Harry disse com convicção. — Juntos.

— Está bem. Nós iremos. — concordou sem muita certeza, mas não tinha problema, a alma ao seu lado o compensaria nesse quesito.

Juntos procuraram a saída para a uma nova encarnação.


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Publicado dia 29/07
918 palavras

Reencarnação - Drarry ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora