Faria qualquer coisa por você!

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N/A: o grande dia chegou!

Uma semana depois...

Oliver conduz a direção, virando o carro na rua. Em alguns minutos, eles estarão em Montreal para o almoço com a família Bennett. Ele observa Savannah e seus dedos insistentes ao bater em sua coxa.

- Você está mais nervosa que eu. – ele afirma e ela rir.

- Eu não quero que isso te assuste. – ela diz. – Mas meu pai estava calmo demais no celular, isso me deixou nervosa.

Jack ligou cedo, acordando ela. É sábado e os garotos não têm partida de basquete marcada, o que fez o almoço de domingo, ser transferido para sábado. O pai lhe disse que já estava tudo pronto, que Nate chegaria em algumas horas e se ela e MacLaine não chegassem no horário marcado, teriam problemas. Ele riu quando falou isso e conseguiu deixar Savannah nervosa.

- Olha, eu moro na casa da frente, se eu conseguir correr rápido, consigo fugir do seu pai. – ele brinca e ela sorri.

- É rápido demais, não? – ela pergunta e ele desvia o olhar para ela, aproveitando a sinaleira vermelha. – Digo, nós começamos a namorar semana passada! Você não é obrigado a ir em um almoço na minha casa.

- Ei, tá tudo bem. – ele afirma, segurando a mão dela. – Tecnicamente, faz dois anos que estamos juntos e você conhece a minha família, eu também conheço a sua, só preciso mudar a imagem que o seu pai tem de mim.

- Promete que não vai terminar comigo por causa dele? – ela pergunta e ele gargalha, voltando a dirigir, mas sem soltar a mão dela.

- Não terminaria nem se ele me socasse, boneca. – sorri e ela também, apertando seus dedos. – Afinal, ele não deve ser pior que o seu irmão, né? Nathan é um pé no saco e eu o aturo todos os dias.

- Vocês estão bem amiguinhos agora. – ela o lembra e ele rola os olhos.

- Não estamos.

- Estão sim! – ela rir.

- Estamos chegando. – Oliver diz, conduzindo o carro pela rua deles. Ele consegue ver de longe o carro da mãe estacionado em frente a casa deles.

- Puta merda. Eu não acredito que o meu pai fez isso! – Savannah exclama, o assustando.

- O que foi? – ele olha em direção a casa dela, não vendo nada diferente.

- Tá vendo aquela Range Rover branca? – ela aponta para o carro estacionado em frente a casa. – É do meu dindo! O melhor amigo do meu pai.

- Qual o problema? – ele está confuso.

- Meus pais eram mais novos que nós quando minha mãe ficou grávida. – ela diz e ele assente, sabe disso. – O grupo de amizade deles é o mesmo desde aquela época, é como uma grande família. Eu deveria saber que meu pai faria isso! – fecha os olhos com raiva. -  Enfim, eu sou a garotinha dos meus tios e eu não duvido nada que todos eles estejam lá dentro agora. – ela responde e Oliver estaciona atrás da Range Rover branca.

- Quantos são? – ele pergunta temendo pela própria vida.

- Quatro, mas o tio Daniel tá em Nova York. – responde.

- Ok. Agora você me deixou nervoso! – ele segura firme a direção.

- Mas pode ser só o meu dindo. – ela sorri e ele assente. – Vamos lá descobrir? – pergunta e ele respira fundo.

- Vamos. Será que eu mando mensagens para a minha mãe deixar a porta aberta? – ele brinca e ela rir, curvando-se para beijar os lábios dele. Ela da alguns selinhos e ele sorri, segurando a nuca dela, aprofundando um beijo.

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