Oliver MacLaine, 19

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N/A: Oii, lembram de mim? Kkk
Desculpa por toda essa demora, o bloqueio criativo foi intenso.. Eu queria que esse capítulo fosse completo, mas achei extenso demais, por isso, assim que eu terminar de escrever a parte dois, ela será postada.


Um mês depois... – Estação Primavera.

- Vocês preferem quarta ou quinta? – Patrick, um dos principais membros da equipe, perguntou mais alto em meio aos barulhos de chuveiro e conversas.

- Depende do que. – Kaller sorriu.

- Festa na fraternidade. Não podemos sair para o feriado sem dar uma festa e precisamos ser mais rápidos que os babacas do hockey. – Patrick responde. Ele é o líder da fraternidade de basquete, já que nem Trenton ou Kaller moram com eles.

- Quarta. – Lionel responde.

- Depois do jogo. – Trenton sorri.

- E aí já comemoramos o aniversário do MacLaine. – Carter sorri para o colega de time, desviando o olhar do grande calendário colado em uma das paredes. Lá ficam anotados os dias de jogos e aniversários.

Oliver sorri, dando de ombros. – Eu ia embora depois do jogo, mas fico para a festa. – ele diz.

Trenton rola os olhos, fechando seu armário com um pouco mais de força.

- Ah, cara! Eu acho que a gente pode comemorar muito mais sem você. – ele debocha e Oliver sorri para ele, levantando suas sobrancelhas.

- Achei que você adorava minha presença, Bart. – faz um beicinho com os lábios. O resto do time não fala nada, já acostumaram-se com as pequenas provocações entre os dois, apenas ficam de olho para que não saia disso, já que ninguém quer perder dois dos melhores jogadores, ainda mais, os que jogam na mesma posição.

- Olha, o Bennett faz aniversário no final de semana também! – Kaller chama atenção, olhando o calendário. – Perfeito, vamos comemorar o seu também. – aponta para Nate, que da de ombros.

- Tudo bem. – sorri. Ele não está em um bom dia. Apesar de ter entrado alguns minutos na partida e ter feito cestas, sua vida pessoal está o matando.

- Vamos? – Matt o chama e ele assente, pegando sua mala e seguindo o melhor amigo pelo vestiário. Despedem-se com um tchau geral e seguem para o estacionamento. – O que foi? – pergunta, o estranhando tão calado.

- Nada demais. – Nate desvia o olhar, puxando o celular do bolso da jaqueta.

- Qual é, Nate? Te conheço há anos. – ele rir.

- Olívia. – Nate responde.

- Ah, entendi. O que aconteceu? – Matt pergunta, curioso. Nas duas últimas semanas, ele reparou que as conversas noturnas entre o melhor amigo e a namorada diminuíram: o que acontecia todos os dias, passou a ser no máximo umas duas vezes.

- Tá tudo estranho, cara. – Nate suspira, entrando no banco de passageiro assim que Matt destrava seu carro. – A gente não anda conversando muito, ela tem saído mil vezes mais com a Phoebe, o que é legal, sabe? Isso mostra que ela não tá sozinha lá, mas eu to me sentindo meio de lado. – ele afirma. – Tá difícil ter o mesmo contato de antes, quando não é ela quem precisa fazer algo, sou eu e, mesmo que a gente diga que podemos conversar, nenhum dos dois quer "obrigar" o outro a não sair. – ele faz aspas com os dedos.

- Vocês deveriam conversar sobre isso, não é anormal abrir mão de alguma coisa em um relacionamento, desde que seja saudável. – Matt aconselha.

- Eu sei disso, mas não quero ser um namorado controlador. Eu sou ciumento pra caralho, Matt! Você não tem noção da raiva que sinto quando ela fala do tal Isaac, mesmo que eu o conheça, não confio nele, mas confio nela e, por isso, fico quieto. – ele rola os olhos, largando o celular de qualquer forma sobre a mala que está em seus pés. – Hoje mesmo ela tá em um jogo dele. De futebol! – ironiza.

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