Tudo passa... Ou talvez não?(p.17)

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Ficamos nos olhando assustados.

- Então rapazes, estou esperando uma resposta.

- É que nós... Nós... – Geovanni tenta falar, mas não consegue.

A professora Hilde, chega à trás de nós e fala:

- Senhor Diretor, esses meninos, inclusive esse – Dá um puxão de orelha em Geovanni – estavam em um complô contra mim, não sei o que deu mas ele me deu um selinho. Exijo uma retratação da parte deles e uma punição.

- Meninos, vocês fizeram isso? – Pergunta Antônio.

- É... nós... bem... – Diego toma coragem para falar.

- Sim, senhor Diretor. – Diz Geovanni. – Foi uma aposta boba que fizemos. Desculpe-nos professora Hilde. Não vai se repetir.

- É bom mesmo. – Diz o diretor. - Bom, como castigo irão ser os auxiliares da professora em todas as horas vagas por uma semana. Estamos entendidos? – Fala o diretor.

- Sim, senhor! – Prestamos continência.

- Ótimo. Rapazes, professora com licença. – Ele sai.

Depois do ocorrido, fui tomar banho, logo após fui para o refeitório jantar. Mia chegou com minha prima e seus amigos, porém não me lançou um mero olhar, parecia que não estava confortada com a minha presença.

- Hey Diego! – Cochicho – O que aconteceu com sua irmã, parece que ela está me evitando.

- Minha irmã é de lua. – Diz ele. – Nem esquente, amanhã ela vai estar bem tranquila.

- Tudo bem, então. – Respiro fundo.

Após o jantar faço minha higiene, deito-me e adormeço. 

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