XXIII. Aprendendo a voar

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Oi, gente! Meu Deus, quanto tempo?! Eu fico em choque a cada vez que entro aqui e percebo que existe alguém lendo o que escrevo. De coração, isso é chocante. Nem sei como agradecer, mas sei que quero que vocês saibam que eu sou grata pra caramba!!!!!! A fanfic cresceu muito mais do que um dia pensei que fosse crescer. Sério, nem mesmo consigo responder todo mundo nos comentários (me desculpem por isso). Espero que gostem do capítulo de hoje e que tenham um bom dia! Muito (MUITO) obrigada pelos 20k. Nem acredito ainda que isso é real. Obrigada mesmo, obrigada, obrigada.

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CAPÍTULO ANTERIOR!

Fico em pé com muito esforço, pensando como pego um roupão para usar se não sei como passar com as asas abertas pela porta. Aliás, como vestir um roupão quando se tem asas?

Passo pela porta de lado e vou até a cozinha, olhando para todos os lados. Minha filhotinha baixinha e fofa vem latindo e se esfregando pelas minhas pernas. Vejo meu celular sobre a bancada.

Ligo para ele. Cai na caixa postal. Ligo de novo. Mesma coisa. Xingo. Vou até a porta e vejo que falta um de seus sapatos.

— Ele saiu? — coço a cabeça. Jungkook normalmente deixa um bilhetinho avisando para onde está indo quando resolve sair mais cedo, já que sabe o quanto sou preocupado com a possibilidade dele sumir do mapa e eu, simplesmente, o encontrar dias depois com o corpo todo estraçalhado e uma faca enfiada em seu coração.

Ligo para Taehyung , começando a ficar preocupado.

— Tae. — o chamo quando ele atende. — O Jungkook tá ai?

— O que? — a voz de Tae é recheada de sono. — No Olimpo? Não, pensei que vocês tivessem tirado o dia pra ficarem juntos... Sei lá. — boceja. — O que aconteceu?

Uma lágrima escorre pela minha bochecha.

— Ele sumiu. Ele sumiu! — grito. — E-Ele sumiu...

— Minie, calma, ele pode ter ido no mercado ou sei lá.

— E-Ele sempre d-deixa recado. — choro. Sinto que estou perdendo o ar por conta das lágrimas e apoio meu braço no sofá. — E-Ele sumiu. — meu mundo está despencando. — E-E se ele tiver m-morrido?

— Calma, Minie, calma, tô indo até aí. Vou chamar Poseidon pra ir comigo. Fica calmo, respira.

Fecho os olhos, tentando obedecer, mas eu sei... Eu sinto que ele corre perigo.

CAPÍTULO ATUAL A PARTIR DAQUI!

Taehyung voa. Eu o vejo apressado por cima do prédio dos semideuses, pequeno como uma pena pairando até o chão. Contudo, ele pousa em meu apartamento. Ele me olha com certa aflição e segura meus ombros, tentando manter a expressão neutra, mas eu o entendo. Afinal, somos irmãos.

– Chamei os outros, não se desespere. – sua voz é passiva e ele sorri, acariciando com a palma da mão a cabeça da Lua em meus braços. Um traço de suavidade toma conta de seu olhar desesperado, aquele que ele tenta esconder, por um milésimo de segundo. – Oi, pequena. – por mais que sua voz saia doce, ela não atinge meus neurônios.

– O que acha que aconteceu, Tae?

Ele ergue o rosto, mordendo o lábio de baixo, e diz:

– Não sei, irmão. Só... Vamos esperar eles aparecerem.

Um sorriso novo surge em sua face, agora quebradiço, e sinto o meu coração tremer. Ele nem mesmo comenta das asas terem surgido por inteiro. Ele pisca, arregalando as bordas dos olhos até transformá-los em duas bilas, e lambe os lábios. Então, é aí que ele as repara, mas também não comenta sobre. Seus dedos longos continuam a acariciar a cabeça da Lua e noto que sua cabeça está pensando acelerado pela forma como seus mirantes petrificam em minhas penas peroladas. Contudo, ele nada diz e isso apenas aperta mais o meu coração já tão estreito.

Profecia Grega ᠅ jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora