Profecia Grega ᠅ jjk+pjm

XV. Um plano para salvar Zoí

Okay, esse capítulo é bem intenso e eu não revisei. Espero que esteja bom, de verdade!! Obg por terem me ajudado a ficar melhor! E espero que gostem, sinceramente. Eu meio que tive um surto no final de semana passado e fiz um texto... E usei esse texto pra história de hoje!! Ou seja, ele tá no meio do capítulo 🥺🥺🥺 Espero que gostem do meu desabafo. Mt obrigada mesmo, por tudo! Eu purplo vocês!

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Era um momento ruim quando os céus titubearam e os deuses resolveram dividir aquelas duas almas perdidas.

Estava nevando há mais de um mês e o povo morria de fome, quando o menino nasceu às margens do rio Rodafem pela primeira vez.

Jungkook era o seu nome.

Aquele menino cresceu e cresceu. Cada vez mais. Cada vez indo até mais alto. Era incrível ver sua versatilidade e inteligência transcendendo suas versões.

Hades sentia orgulho daquele menino, tanto quanto sente do menino de agora, apesar de que o Deus sempre foi um pouco sem amor. Talvez o que chegasse mais perto desse sentimento fosse sua relação com Hoseok e, mesmo assim, não era como se tivessem algo fixo. Também amava Jungkook – os dois eram amigos, mas nunca mantiveram um contato fixo.

Vendo Jungkook tão desesperado, foi impossível não tentar levanta-lo um pouco, lhe dando força e fé. Algo estranho para ser dito pelo Deus da morte. E o Deus tentou salvar a alma de Jimin do submundo por toda aquela noite em que o humano permaneceu na cirurgia, enquanto batucava os dedos e observava, de longe, Jeon se despedaçando nos braços de seu pai.

Jeon parecia possuído, aos olhos do Deus. Um bicho indefeso, acoado, ao mesmo tempo em que parecia um leão pronto para atacar e defender, buscando a todo tempo achar uma maneira de tirar Jimin dessa confusão.

Esculápio prometeu estabilizar os sinais vitais de Park até o momento que conseguisse. Hades prometeu que não levaria a alma de Park até o momento em que a alma se descolasse do corpo por conta própria.

Infelizmente, nem o Deus da Medicina, muito menos o Deus da Morte tinham o poder de controlar o tempo de vida humana. Eles podiam facilmente matar alguém. Contudo, fazer alguém viver mais do que o período que tempo estabelecia por si só era, praticamente, impossível.

Jungkook bolou um plano arriscado, sentado com Hades em uma fileira de cadeiras, na entrada do hospital, e quando o relógio marcou onze horas da manhã, pegou um táxi para ir até a casa de Rosé.

Eles haviam marcado de se encontrarem lá.

A mídia estava um completo caos. A equipe de segurança do estádio revirou o local e suas periferias, o centro inteiro da cidade. Revirou cada lixo e rua, mas nada encontrou.

Não havia sinal algum de Atlas, nem mesmo pisadas no chão.

Enquanto Jeon ia se encontrar com Rosé, Poseidon e Apolo deixaram o hospital para irem vistoriar mais uma vez a cidade junto de Atena e Ares, e Hefesto abraçou Afrodite numa tentativa de confortar a Deusa. Ártemis foi até a Hécate, no meio da floresta que protege a cidade, buscar auxílio, e Zeus se sentou ao lado de Afrodite, compartilhando do mesmo sentimento da Deusa do amor. Todos estavam desesperados e preocupados, sem chão.

— Que merda eu tô fazendo. — Jungkook sussurra para si mesmo, sentado no banco do táxi, passando os dedos pelo cabelo e os jogando para trás. Seu estresse está no limite. — O plano precisa dar certo... — continua a falar. — Por Deus, espero que dê certo.

Um relâmpago corta o céu, as nuvens pesadas de chuva se mesclando com o cinza e o azul. Zeus está irritado. Algo deve ter piorado em Jimin; Jungkook tem certeza de que o garoto está se desestabilizando.