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AURORA

- Ok, tenho essas duas opções. O vermelho ou o preto? - ergo os dois vestidos em direção a câmera do celular

- Eu sinceramente amo você de vermelho. - Samara diz

Estou trancada no closet resolvendo qual roupa vestir para o jantar dos pombinhos. Noah está do lado de fora também se arrumando, mas eu precisava de uma opinião extra feminina

- Não vai ficar muito vulgar? - questiono encarando o vestido em minha mão

- Vai ficar o próprio demônio. - diz e eu a olho pelo FaceTime de cara feia - O que? É verdade. Mas também estará muto quente. - acabo revirando meus olhos

Coloco o vestido preto novamente no lugar e começo a vestir o vestido escolhido por ela a distância.

- Quando vem? - pergunto

- Semana que vem, provavelmente. - diz me encarando - Esse penteado ficou divino.

Termino de vestir o vestido e me olho no espelho, falta somente fechar o fecho em minhas costas. Ele é de um vermelho vivo, bem forte. Uma generosa porem comportada fenda em minha coxa direita, suas mangas são compridas e um decote em V que realça meu colo. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto e deixei uma pequena quantidade de cabelo em minha face.

- Minha cabeça está doendo com ele. - digo a fazendo rir do outro lado

- A beleza machuca minha flor. - responde

- Qual sapato? - ergo os dois para ela os ver

- Vermelho! E capricha no batom vermelho também. - diz e eu reviro meus olhos

- Não vejo a hora de você chegar.

- Eu sei que sua vida é sem graça sem mim. - responde

Termino de fechar a sandália e me levanto novamente, aliso o vestido em meu corpo e a olho

- Então?

- Precisa fechar, mas está lindo olhando daqui. - diz e eu acabo rindo

Caminho até a porta e destranco, logo grito pelo Noah.

- Noah! - exclamo de dentro do closet

- Como estão as coisas? - Samara pergunta

- Estão indo muito bem até. - dou de ombros

- Porra! - escuto a porta se abrir e logo ele aparece me encarando

Noah usa um blazer preto junto a uma calça social da mesma cor, uma blusa branca com os botões abertos dando um ar despojado. Seus cabelos estão presos, e eu não sei se gosto ou odeio. Magnifico!

- Pode me ajudara qui? - pergunto e me viro para ele fechar o ziper

Ouço seu limpar de garganta e logo o sinto se aproximar das minhas costas. Seus dedos frios tocam no fim da minha coluna e sobem o fecho de maneira lenta. Seus dedos em contato com minha pele me faz arrepiar.

AuroraOnde histórias criam vida. Descubra agora