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POV NARRADOR

O cabelo de Gizelly estava caindo cada vez mais, Rafaella já havia perguntando para se advogada ela queria raspar, e ela negou, ainda queria aproveitar o pouco de cabelo que tinha. Era o décimo quinto dia de internação de Bicalho, e a mesma já não sabia como lidar com sua crush em Rafaella, então em uma certa noite Marcela passou por lá e ela decidiu comentar com a loira

— Ma, acho que estou gostando da Dra Rafaella! É normal esse sentimento de vulnerabilidade com alguém? Quando você só quer a presença da pessoa?

— Ai meu Deus, eu sabia! Vou ganhar minha aposta com a Manoella!

— Que? Que Manoella? Aposta? Marcela amada?

— Manu é uma amiga minha e da Rafa - Marcela ocultou que era a Gavassi, pois sabia da surpresa que a cantora iria fazer.

— Gi, você está apaixonada! E como sua ex namorada, digo que isso é amor.

— Que mané amor Marcela! tá looouca? ela é só minha médica e gata, e me trata bem, e ouvi minha playlist comigo. Ela é casada!

— Não é não! Acabou de se separar, mas até onde sei é hétero mesmo, mas tenta a sorte, acho que ela iria gostar de te dar uns beijos.

— Ela disse que é casada! Mas eu quase careca e paciente dela, você jura que ela olharia pra mim? Me poupe

— Você pode tá perdendo cabelo, mas continua linda e charmosa, se a Rafa ceder eu super apoio esse casal.

— não vai rolar, disso eu sei!

POV GIZELLY

Estava lembrando dessa conversa quando uma Rafa entra animada no meu quarto com uma sacola na mão

— Calma amada, não fugir! - brinquei

— Eu trouxe laços, eu fui na 25 de março e comprei pra você! - ela saiu para comprar laços pra mim, aí meu Deus essa mulher é meu ponto fraco.

—  Não acredito que comprou laços pra mim, obrigada Rafinha, eu usava muito na época da faculdade! Mais a Thaís minha amiga dizia que era muito infantil

— Que nada! Vem senta direto que vou fazer um penteado.

— De advogada durona a boneca de médica, auge meu pai!

Ela começou a rir, eu gostava dela sorrindo. Ela começou a mexer no resto de cabelo que eu tinha e fez um penteado, ela estava tão próxima, seu cheiro era tão bom, a forma que ela tocava meu cabelo me arrepiava

— Pronto olha pra mim agora pra eu ver o resultado! - próxima demais, sorrindo demais.

Num impulso, eu a beijei! Ela travou, mas logo me beijou de volta seu beijo era doce, estava com gostinho de melancia, sua língua era como tocar em um veludo. Mas ela saiu do beijo tão rápido e como olhos arregalados, e pela sua feição eu fiz uma grande merda

— Você não podia fazer isso, aqui é meu local de trabalho, você é minha paciente, e eu não posso.

Se ela tivesse me batido teria sido melhor, eu fiquei tão envergonhada, abaixei a cabeça e pedi bem baixo

— me desculpa.

— Ok, só não confunda as coisas. - ela foi tão fria que minha garganta fechou, eu quis chorar, eu nunca chorei por alguém.

Ela não voltou mais no meu quarto, e no outro dia era sua folga, não a veria tão cedo, que merda eu fiz, além de doente, sou uma trouxa.

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fogo no hospital! E aí mores? 3/3
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Ainda Bem - Girafa Onde histórias criam vida. Descubra agora