Siga em frente

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Jeongguk caminhava pela rua vazia, pouco conhecida por ele e seu corpo estava transmitindo que estava tanto com medo quanto ansioso.

Tinha descido do táxi algumas quadras atrás e agora andava a pé em direção ao presídio o qual Taehyung estava; condenado a pena de morte depois de ficar um ano na prisão. Essa foi a pena que Taehyung recebeu no tribunal.

O coração de Jeongguk estava apertado, ele sentia-se sufocado. Há três dias não conseguia dormir, pois quando deitava-se em sua cama, tudo que vinha em sua mente era Taehyung, questionava como ele estaria e como seria daqui pra frente a relação dos dois.

É como se o medo e a insegurança viessem para cima de si, agarrassem em seu pescoço e o aperta-se até que o moreno estivesse sem ar.

Ele tem se sentido assim e não sabe o que fazer.

Estava um pouco mais aliviado em saber que iria visitar Taehyung hoje, então andava um pouco depressa para chegar logo no local em que seu amado estava.

Havia sim ficado chateado com toda a situação, mas o que ele poderia fazer? Taehyung continua sendo seu namorado e ele gosta bastante do garoto pra simplesmente cortar relações consigo.

Finalmente chegou em frente ao presídio e respirou fundo antes de subir a pequena escadaria. Era enorme o local, possuía uma cor simples que não dava para ser identificada. Jeon empurrou a porta para poder entrar e parecia que não havia ninguém ali, como se fosse algo fantasma, mas logo um homem da recepção perguntou se ele poderia ajudar e Jeongguk assentiu.

— Eu vim visitar alguém. — aproximou-se do homem sentado.

— Nome da pessoa.

— Kim Taehyung.

O homem digitou algumas coisas no computador e observou Jeongguk, depois voltou o olhar para o computador novamente.

— Seu nome.

— Jeongguk.

— Você irá passar pela revista. Uma hora de visita. — o homem falou depois de digitar mais algumas coisas em seu computador. — É só seguir pelo corredor. — apontou pelo caminho, onde lá na frente havia dois guardas parados.

Agradeceu ao homem com a voz baixa e seguiu o caminho até os dois guardas que olharam para ele. Um deles apontou em direção a um canto onde Jeon se apoiaria e seria revistado para saber se ele estava com algo suspeito e coisa do gênero.

A revista começou fazendo Jeongguk ficar um pouco constrangido. Pegaram seu celular e colocaram em um saquinho depois guardaram no armário, como não havia mais nada consigo, autorizaram o garoto passar para a visita.

Jeongguk estava ansioso, queria saber se iria abraçar o mais velho depois de alguns dias sem vê-lo. Era doloroso lembrar-se da cena em que Taehyung foi levado preso e, infelizmente, Jeongguk lembra do ocorrido como se fosse ontem.

Naquele momento o garoto sentiu seu mundo desabar sobre sua cabeça, ele estava sentindo um peso enorme em seus ombros, seu corpo caiu por chão com as palavras que Taehyung disse antes de ser levado.

Ele o amava também e não teve como dizer isso. Sentia-se mal, sentia-se sufocado e com saudades do acastanhado.

Entrou em uma sala onde havia cadeiras de um lado e do outro lado do vidro também. Não acreditou em seus olhos quando viu que a visita seria assim, daquelas onde o vidro impede de qualquer contato.

Sentiu-se puto por um momento, queria sair dali e exigir uma visita melhor, mas quando pensou em se virar, Taehyung entrou na sala algemado e de cabeça baixa sendo acompanhado de um policial.

Efeito BorboletaOnde histórias criam vida. Descubra agora