Assassinato. Vítima.

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Mais um dia começava na vida de todo mundo, e sinceramente Jeongguk não estava nem um pouco afim de levantar da sua caminha quentinha, mas ele tinha que levantar e ir para o colégio antes que sua mãe invadisse seu quarto gritando por ele e o puxasse pela orelha para levantar.

A mais velha sempre alegava que Jeongguk não faz nada da vida dele a não ser estudar e nem isso ele quer fazer, ela sempre estava estressada, mas mesmo assim era uma boa mãe, uma mulher atenciosa, mas que sempre estava submersa ao trabalho.

SunHee sempre foi assim desde que o Sr. Jeon morreu, Jeongguk sempre quis ajudá-la, mas não tinha como. Ele ainda estava estudando, e mesmo que a mulher sempre reclamasse ela nunca o deixou trabalhar. Eles tinham uma situação financeira boa, não era de se reclamar em relação a isso, pois quando o pai do menor morreu deixou uma boa quantia de dinheiro no banco, o suficiente para sustentar os dois.

Mesmo não querendo, Jeon levantou e se arrastou até o banheiro. Fez sua higiene matinal que ofereceu a ele um modo de conseguir acordar para vida. O que adiantou bastante, já que agora ele já estava se vestindo.

Optou por uma calça não muito colada, uma camisa branca e uma jaqueta azul para usar por cima, já que estudar de manhã acompanhava um pouco o frio do amanhecer. Ele colocou um vans qualquer que achou em seu guarda roupa, uma touca preta em sua cabeça, pois a preguiça de arrumar o cabelo era grande.

Saiu do quarto lentamente, não via necessidade em ser rápido em seus atos. Quando o mais novo chegou à cozinha avistou sua mãe já pronta para mais um dia de trabalho tomando café tranquilamente.

— Achei que precisaria ir lhe acordar com um balde de água. — a mulher falou em um tom divertido e o filho revirou os olhos deixando sua bolsa no chão, então se sentou para tomar seu precioso café da manhã.

— Não precisou. — ele respondeu a mais velha já pegando a garrafa de café e se serviu como sempre, pegou uma torrada e começou a comer.

Ele ainda tinha tempo, então ficou conversando sobre coisas aleatórias com sua mãe que por incrível que pareça estava com um bom humor invejável. O filho queria perguntar o porquê daquilo, mas preferiu ficar quieto.

— Vamos, irei te levar no colégio. — a mulher de cabelos negros, assim como os do filho se levantou e arrumou a cadeira em seu devido lugar.

— Você? Me levar no colégio? — perguntou levando o olhar para mulher. Ele estava realmente confuso, de fato sua mãe nunca o levava no colégio, o mesmo sempre ia de bicicleta. – Quem é você e o que fez com a minha mãe?

— Para de ser besta, garoto. Melhor se apressar antes que eu desista. — revirou os olhos dando um tapa de leve na cabeça do filho e então se retirou da cozinha.

— Já estou indo! — Jeongguk levantou as mãos e depois bebeu o resto do seu café enquanto se levantava. Pegou a mochila, colocou uma alça em um dos ombros e se retirou da cozinha as pressas.

Ele conferiu se estava com o celular e por sorte estava. Então foi para porta onde havia sua mãe batendo o pé no chão impaciente. Ele passou pela mais velha depositando um selinho demorado e molhado em sua bochecha e já correu para o carro. Claro que SunHee limpou seu rosto fazendo uma careta apenas para irritar o filho.

— Ah, então é assim dona Jeon SunHee? — o garoto perguntou indignado colocando a mão sobre o peito se fingindo ofendido pelo fato de sua mãe ter limpado seu beijo.

— É assim sim. — SunHee trancou a porta enquanto ria e depois caminhou até o carro, o qual ela destravou na chave mesmo e entrou no automóvel enquanto seu filho fazia o mesmo.

Ela deu partida no carro e foi em rumo ao colégio.

Não demorou muito e o carro já estava sendo estacionado em frente ao grande prédio colegial. Jeongguk se despediu de sua mãe com um beijo em sua bochecha, mas dessa vez a mulher não limpou o rosto.

Quando o garoto de cabelos negros passara pela multidão de pessoas aglomeradas em frente ao mural do corredor, achou aquilo estranho, mas nem fez questão e ir lá já que seu amigo estava no corredor.

— O que aconteceu? — perguntou ao se aproximar do seu melhor amigo, sua feição era de confusão e ele queria entender o que diabos estava acontecendo. Não que os dias nesse colégio fosse normal.

— Lembra daquela garota que sumiu alguns meses atrás? — Yoongi respondeu com uma pergunta já levando seu olhar para Jeon que concordou com a cabeça. — O corpo dela foi encontrado... Ela foi assassinada, Jeongguk.

Efeito BorboletaOnde histórias criam vida. Descubra agora