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*Capítulo não indicado para menores de idade, se for menos é melhor esperar a próxima atualização*


-Vamos comprar roupas novas para você, decentes, sem rasgos e mais um conjunto de uniformes, você precisa que eu pague a mensalidade da escola?

Ser prático e mudar de assunto aleatoriamente era uma das maiores habilidades de Xiao, o ambiente estava muito carregado de emoções e ele não queria fazer Xue se sentir mal.

-O dinheiro era para você Xiao. E não precisa pagar nada, tem alguém que cuida disso para mim contato que eu prove que estou vivo todo mês.

Xue solta ele com um bico enorme, mas é claro que Xiao não veria e apenas se vira para voltar a comer sua refeição. Então o mais novo tinha uma família, mas não queria morar com eles, ele entendia aquele tipo de situação melhor do que ninguém, talvez se ele também tivesse tido coragem de sair de casa, então...

-Exato e eu faço com ele o que quiser, você nunca vai conseguir um emprego vestido como mendigo.

Xiao pega o prato de comida pela metade e guarda na geladeira para comer no café, ele não estava com fome no momento, apenas casado e com a sombra de uma dor de cabeça que ainda não havia passado completamente.

-Você não vem?

Mesmo depois de alcançar a porta Xue parecia não ter saído do lugar, mas ao ouvir aquelas palavras, ele seguiu o mais velho até o quarto que eles dividiam e encontrou Xiao sentado na cama para trocar de roupa, sentando ao lado dele.

-Tem uma coisa que eu queria te pedir.

Sinceridade não era algo em que fosse bom, mas aquele assunto em particular estava se tornando difícil de lidar sem ajuda.

-Lembra aquele dia na sala do conselho estudantil?

As mãos que abriam a camisa do uniforme escolar pararam, como alguém poderia esquecer aquilo, mesmo agora só de pensar seu corpo estremecia, vendo essa reação Xue continuou com seu pedido.

-Você queria me tocar?

A sensação do membro de Xue voltou nitidamente até a mão do outro que tentava a todo custo apenas terminar de trocar de roupa, era embaraçoso demais admitir a verdade, então pode apenas ficar em silencio.

-Por favor, termine o que começou, eu não aguento mais pensar nisso.

Depois que o mais velho tirou a camisa, ficando apenas com a camiseta de baixo, Xue segurou sua mão e trouxe até as calças dele para que o outro pudesse sentir seu membro novamente sob o tecido.

-Xue...

Xiao puxou sua mão de volta, se deitando na cama esperando encerrar o assunto dessa forma, mas o outro estava determinado a ter o que queria. Xue deitou de frente para ele na cama e pegou sua mão novamente.

-Por favor, eu vou enlouquecer se não sentir isso, eu prometo ficar quieto, a-qing não precisa saber.

Era difícil dizer não quando Xue parecia estar implorando, mas era algo tão vergonhoso, além do que ele não conseguia entender porque tinha que ser exatamente por ele, apesar de que pensar em outra pessoa tocando Xue daquela forma lhe enchia de raiva.

Dessa vez Xiao não lutou contra a mão que o levou até o membro de Xue, ele sentiu seu tamanho e depois colocou a mão por dentro da calça para expô-lo, segurando com um pouco de força, o que levou Xue a gemer. Sem saber o que significava ele quase soltou, mas Xue segurou sua mão.

-Comece pela base e em direção a cabeça.

As mãos do mais novo que estavam sobre a dele guiaram os primeiros movimentos, Xiao não sabia, mas seus olhos estavam fechados e a boca ligeiramente aberta como se ele fosse começar a gemer, mas estivesse se segurando para que ninguém saiba quão bom é aquilo.

-Agora aumente a velocidade.

Agora que ele já havia entendido a mecânica não havia necessidade de Xue guia-lo, então o rapaz recolheu a mão para poder apenas aproveitar o prazer que estava sendo oferecido. O corpo dele foi se contraindo e esticando a cada onda de prazer e ele realmente ficou quieto como prometido, seus gemidos eram extremamente contidos, mas tão profundos que pareciam penetrar a pele de Xiao.

-Porra Xiao, se eu soubesse que ter você me tocando era tão bom, teria pedido antes.

Ele tinha uma ideia de que seria bom, mas Xiao superou em muito suas expectativas, eles nem tinham dormido juntos e aquele era o maior prazer que já sentiu, sentar naquele homem devia ser maravilhoso. Ele mordeu as costas da mão para aguentar quanto mais perto de gozar ele chegava, seu corpo todo tremia na cama e ele estava suado, mas valia a pena.

Quando não aguentou mais ele relaxou, liberando todo o prazer sobre a mão de Xiao que parecia um pouco surpreso e curioso, ele ficou agradecido por não ver nojo no rosto dele. Aquilo era o bastante para satisfaze-lo. Levantou novamente as calças e usou a camiseta para limpar a mão de Xiao, depois o abraçou apertado para não lhe dar a chance de expulsa-lo da cama.

-Vamos dormir assim, só hoje.

Sem coração para chuta-lo para fora da cama Xiao puxou a coberta sobre eles e abraçou de volta um Xue estranhamente frágil e manhoso.

O que há entre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora