Capítulo XVI

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Steve acordou sentindo a brisa fresca do oceano entrando pela janela aberta, o dia prometia ser maravilhoso. Ouviu a respiração suave e observou Tamara dormindo tranquilamente ao seu lado, ela estava mais linda do que já era.

Se mexendo com cuidado para não acordá-la, ele virou de frente e tirou-lhe os cabelos do rosto. A moça se mexeu aconchegando-se mais a ele.

A noite passada foi perfeita. Eles fizeram amor de um jeito tão apaixonado, os dois tinham uma sintonia incrível na cama, Steve a fez acordar para o prazer e sabia exatamente como acendê-la e levá-la ao delírio.

O fato de que a viagem estava acabando também não saía de sua mente, só restavam mais dois dias, apenas dois dias com ela! Era muito pouco para quem tinha se apegado do jeito que ele se apegou, a verdade era que não queria se afastar, muito pelo contrário! Queria conhecê-la, saber tudo sobre ela, ajudá-la o máximo possível. O que havia começado como uma atração se transformou em algo muito mais forte e ele sabia disso.

Tammy se mexeu abrindo os olhos e a primeira coisa que viu foram àqueles olhos azuis maravilhosos olhando para ela.
– Bom dia. – sussurrou ainda com preguiça.
– Bom dia. – Steve disse sorrindo com ternura e a abraçando.
– Já tava acordado há muito tempo?

Steve rolou ficando por cima dela e lhe deu um beijo.
– Não muito.
– Então tava me observando dormir senhor Evans? – a moça brincou acariciando a barba.

Steve gemeu escondendo o rosto na curva do pescoço dela dando vários beijos fazendo-a se arrepiar inteira.
– Não me chama de senhor, me faz parecer mais velho que você.
– Mas você é mais velho que eu! – Tammy disse sorrindo e arranhando as costas dele de leve.
– Mas ninguém precisa saber disso.

Os beijos foram ficando mais intensos e as cócegas deram lugar a carícias mais quentes. Steve saboreava o corpo feminino como se fosse um doce delicioso.
– A... Gente... Vai... Se atrasar... Para o café... – a moça disse entre gemidos ofegantes, era difícil pensar com ele a provocando daquele jeito.
– E quem liga para o café!

Steve voltou a beijá-la, nesse momento sua fome era de outra coisa.

...

– Eu não sei Bucky. – Mallu disse um pouco indecisa. – Não sei se vai dar certo.

O rapaz virou na cadeira ficando de frente para ela e pegando suas mãos.
– Eu sei que é complicado, mas a gente não vai saber se não tentar. E eu quero tentar Mallu, de verdade. Eu nunca senti por ninguém o que eu sinto por você e não quero deixar esse sentimento de lado por causa da distância.

Ela sorriu desviando o olhar daqueles olhos azuis que pareciam ver a confusão que se passava em seu interior.
– Bucky não são cidades vizinhas e nem estados vizinhos, são países! E nem vizinhos nós somos. Não da para viver de ponte aérea.
– E quem disse que eu quero viver de ponte aérea. – o sorriso misterioso deixou Mallu com a pulga atrás da orelha, ele com certeza tava aprontando alguma coisa. – Só te peço que confie em mim e não desista da gente agora, não sem tentar.

Mesmo apreensiva, ela assentiu e ficou surpresa com a intensidade do beijo que recebeu.
– Vamos tomar café? – Bucky levantou e estendeu a mão para ela que aceitou sorrindo.

Hoje o navio não atracaria, a última parada seria amanhã nas Bahamas. Lívia, Viviana e Anna Laura foram tomar café, já que as duas "sumidas" não apareceram.
– Podíamos ir dançar. – Lívia sugeriu, elas discutiam opções para se divertir. – Tem aulas de graça agora a tarde.
– Boa ideia. – Anna concordou. – To precisando treinar meu rebolado.

Amor e Paixão no CaribeOnde histórias criam vida. Descubra agora