Quatro amigas inseparáveis... Uma viagem inesquecível...
Inseparáveis desde a infância, Tamara, Mallu, Anna Laura e Viviana sempre estiveram presentes uma na vida da outra. Depois do colegial, cada uma seguiu a sua vida, mas nem por isso os laços f...
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Tamara abriu os olhos e gemeu sentindo uma leve dor de cabeça. Olhou ao redor e imagens da noite passada passaram em sua cabeça como um filme. – Ohhh! – gemeu passando a mão no rosto e olhou Steve dormindo tranquilo ao seu lado.
A noite havia sido quente para eles, muito quente. Ela nunca achou que faria metade das coisas que fez noite passada com ele. Tentando fazer o mínimo de barulho possível, Tammy levantou da cama e se vestiu, estava morrendo de vergonha, não queria vê-lo e encarar seus olhos azuis tão intensos agora.
Saiu descalça mesmo e correu de volta pra sua cabine. Um funcionário do navio até lhe perguntou se estava tudo bem, mas ela disse que estava apenas atrasada. Hoje seria a última parada antes de voltar para Miami, eles atracariam nas Bahamas.
Entrou em sua cabine e bateu a porta encostando-se a ela e soltando uma respiração longa e profunda.
Mallu olhava para a amiga sem entender porque ela havia entrado desse jeito e tinha aquela cara assustada. – Tudo bem? – perguntou se aproximando e Tamara gemeu se jogando na cama de bruços e escondendo o rosto no travesseiro.
Achou mais estranho ainda e sentou ao seu lado alisando suas costas. – Tammy o que foi? Aconteceu alguma coisa? – Aconteceu. – a garota respondeu com a voz abafada pelo travesseiro, mas virou de barriga para cima e encarou o teto. – Eu sou uma depravada. – Que? – Mallu arqueou as sobrancelhas cada vez entendendo menos. – Não da pra você ser mais clara. – Noite passada, eu dormi na cabine do Steve... – ela escondeu o rosto nas mãos, ainda estava com vergonha ao se lembrar dos momentos intensos. – E? – Mallu a incentivou a continuar. – E nós estávamos tomando vinho e eu bebi além da conta, não fiquei bêbada, mas um pouquinho alterada.
Mallu travou os lábios tentando não rir, já imaginando o desfecho. – Não ria Maria Luísa! É sério! – Desculpa amiga! – pediu já gargalhando e Tammy levantou com raiva. – Não vou falar mais nada! Você fica rindo, o assunto é sério! – Tá bom. – a morena de cabelos cacheados inspirou fundo tentando controlar a vontade de rir. – Desculpa, não vou rir mais.
Tamara a olhou e voltou para a cama sentando de pernas cruzadas. – Mas por que você está assim? – Digamos que eu tenha passado um pouquinho da conta. – Tammy fez aquele gesto com os dedos quando se quer expressar o diminutivo de alguma coisa. – Na bebida? Isso é normal, todo mundo exagera de vez em quando. – Não isso, acontece que a bebida me deu coragem para fazer coisas que eu nunca imaginaria fazer com alguém. – Que coisas? – Mallu ergueu a sobrancelha e sorriu maliciosa. – Se você rir... – Para de neura e conta logo.
A verdade é que ela estava tentando encontrar palavras que descrevessem a situação. – A gente fez de tudo ontem à noite! – Eita porra! – Mallu soltou rindo. – Como assim "de tudo"? – Você já entendeu não me faça falar.