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WILK, sammy

Estava dirigindo feito um maluco em direção ao hospital mais próximo, enquanto escutava Cherryl reclamar de dor.

Logo após a garota ser picada pela abelha, retirei o ferrão que estava na bochecha dela e arrastei ela pro hospital.

Eu era um piloto de primeira, Domic choraria e me daria lugar em velozes e furiosos.

— Sammy, eu não posso ficar no hospital. — Cherryl reclamou, quando eu estacionei o carro.

— Se você morrer, seus pais vão me culpar. — Resmunguei, saindo do carro e dando a volta para abrir a porta pra madame.

— Eu não vou. — Ela continuou sentada no banco do carro, fazendo birra como se fosse uma criança.

— Anda! Garota. — Pedi, perdendo a paciência. — Você tem alergia a picada de abelha?

— Como eu vou saber? Nunca fui picada por uma antes.

Ela não percebeu que aquela argumento tinha condenado e que teria que passar no médico querendo ou não.

Puxei a garota do carro, falhando miseravelmente já que ela grudou no banco.

Semicerrei meus olhos e vou chamar um enfermeiro, que estava parado na porta do hospital, olhando a situação.

Assim que o homem se aproximou, Cherryl arregalou os olhos.

— Minha mulher está grávida e foi picada por uma abelha. — Menti, na maior cara de pau, desviando minha atenção da garota. — Agora ela não quer passar no médico.

— Como você é mentiroso, Sammy. Eu não estou grávida. — Cherryl falou, com a indignação no tom de voz.

— Ela 'tá em negação. — Falei rapidamente para o enfermeiro.

Provavelmente ele tinha entendido a situação, já que chamou gritou para que um segurança fosse até nós.

— Senhora, você pode correr o risco de perder o bebê. — O enfermeiro falou para a garota. — É pelo bem de vocês dois, desce do carro!

Segurei o riso, observando toda a situação.

Cherryl começou a me xingar de mentiroso e ameaçou o enfermeiro junto com o segurança.

— Vamos sedar ela. — O segurança falou, depois de longos minutos. Ele estava irritado com os xingamentos da garota.

Minha preocupação era sair daqui e ir diretamente pra cadeia.

— Tudo bem! Vocês venceram — Cherryl levantou as mãos em forma de rendição. — Sua cobra peçonhenta, você me paga.

Ela apontou o dedo indicador na minha direção, numa tentativa de ser ameaçadora.

Um sorriso divertido brotou em meus lábios, mas logo em seguida se desfez, quando a garota saiu do carro e começou a correr para longe de mim e do enfermeiro.

Vergonha era o que eu estava sentindo no momento. Todo mundo que estava na rua parou pra observar a situação.

Fiquei parado perto do carro, vendo o enfermeiro correr atrás dela.

— Você vai ficar olhando? — O segurança me tirou do transe.

Comecei a correr atrás da menina, e não evitei de soltar uma risada quando ela passou por debaixo das pernas do enfermeiro.

Ela não percebeu que eu estava correndo na mesma direção.

Tudo parecia estar em câmera lenta, principalmente o tombo que ela levou.

Coloquei minha mão no rosto, totalmente envergonhado da situação e me aproximo da garota — que continuou no chão.

O rosto dela estava vermelho e todo molhado por conta das lágrimas, foi impossível que eu segurasse a risada.

— Eu não quero mais brincar. — Foi a única coisa que ela falou.

— Ai meu Deus, o bebê. — Ouço o enfermeiro falar, enquanto se aproximava da gente.

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hi lorena

𝑨𝒁𝑨𝑹𝑨𝑫𝑨 • 𝑠𝑎𝑚𝑚𝑦 𝑤𝑖𝑙𝑘Onde histórias criam vida. Descubra agora