Taehyung não esperava que quando pedisse para aquela estrela-cadente que seu 'crush' o notasse, ela entenderia que todos eles deveriam o notar e começar a gostar dele também. Agora, por um terrível erro de pedido, ele teria que lidar com seis garoto...
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— Vamos passar no shopping? Sei lá, tomar um sorvete talvez… ou comer aquele lanche que comentei — o Jeon falou após sairmos do fliperama.
O mais novo tinha as bochechas rubras e mexia no cabelo. Eu sabia bem que ele estava nervoso, ele tinha a mesma mania de quando éramos jovens no auge dos dezesseis anos.
— Olha a hora, Jungkook — falei e ele me olhou desacreditado.
— Nunca é tarde demais para tomar sorvete! — o moreno se defendeu e eu ri.
— Tá bom, vamos ir — falei e ele fez uma dancinha para comemorar — pelo visto não quer se ver longe de mim nem tão cedo.
— Se eu pudesse, não sairia de perto de você — Jungkook falou sincero e eu senti meu rosto corar.
— Sai pra lá, chulé — o dei um empurrãozinho.
— É assim é? — disse com uma cara de poucos amigos — nossa, Taehyung, obrigado por isso, agora você vai ver o que é bom pra tosse — o Jeon falou e veio para mim parecendo um verdadeiro psicopata.
— Jungkook, o que você vai fazer? JUNGKOOK! — gritei quando ele me pegou pela cintura e começou a me fazer cócegas — SOCORRO! — gritei tentando me soltar de suas garras enquanto dava risada.
— Essa é minha vingança! — soltou uma risada maligna como se fosse um verdadeiro vilão de filme.
— Eu me rendo! — pedi arrego.
Jungkook parou as cócegas e ficou me encarando. Estávamos muito perto. Perto demais, pois eu conseguia sentir sua respiração perto o bastante de mim, bastava um pequeno empurrãozinho para que a gente se beijasse ali mesmo.
— Serei misericordioso com você — me soltou e voltamos a andar.
— Obrigado, grande Jungkook — disse em ironia, mas o olhar do moreno foi malicioso.
— Como sabe que é grande? — o Jeon tinha uma sobrancelha arqueada e o sorriso cheio de malícia nos lábios.
— Seu pervertido! — gritei e comecei a dar leves tapas em seu ombro. O jogador apenas ria enquanto tentava se defender de mim.
O clima estava agradável, nem sequer parecia que não nos víamos há anos. O moreno definitivamente mudou, mas sinto que foi para melhor. Está mais maduro e mesmo assim não deixou sua verdadeira essência. Talvez esse seja o motivo de eu me sentir mais confuso em relação a ele.
Chegamos em seu carro e seguimos o caminho para o shopping. Durante o trajeto falávamos sobre assuntos banais, como: animes, séries e jogos. Sim, dois adultos com espírito de nerd.
Já no shopping, o moreno me puxou em direção a lanchonete. Pagando um lanche para mim e para ele. Comemos tranquilamente e fazíamos brincadeiras com as batatas, me senti voltando ao segundo ano.
