Taehyung não esperava que quando pedisse para aquela estrela-cadente que seu 'crush' o notasse, ela entenderia que todos eles deveriam o notar e começar a gostar dele também. Agora, por um terrível erro de pedido, ele teria que lidar com seis garoto...
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— Adorei conhecer sua família — falei para Namjoon.
Já estávamos quase chegando em minha casa, minha mente ainda estava confusa pelas coisas que a mãe do Kim falou. Era fato para mim que o mais velho era alguém mais reservado, ele preferia ficar na biblioteca lendo algum livro, escrevendo ou vendo séries. Pensando bem, eu e o Kim somos bem compatíveis. Antes de começar essa loucura eu saía apenas para o trabalho e academia, poucas as vezes que eu era convencido pelo meu amigo a sair de casa com ele para um balada — o que me arrancava diversas situações constrangedoras no dia seguinte —, era um fato, entre ir para um festa cheia de gente doida e cheirando a álcool, eu preferia o aconchego do meu sofá enquanto eu lia algum livro de romance ou assistia um Dorama na TV. A única vez que realmente me diverti em um lugar com uma certa aglomeração, foi na "reunião" de sócios que eu fui com Yoongi. Aquele dia eu realmente me empolguei, dancei e me animei com os demais da festa — é claro que o álcool ajudou um pouquinho —, mas acho que eu realmente gostei por causa de um certo alguém que estava comigo. Se Yoongi não estivesse lá, eu certamente teria ficado em um canto afastado no bar — coisa que sempre acontecia quando eu saia com Bogum, por isso acabava ficando bêbado demais —. O Min também me falou que não gostava muito das festas e que também só se divertiu porque eu estava lá e eu ficava contente em saber que não era o único que sentia isso.
Voltando ao homem que dirigia ao meu lado — eu jurava que ele ia ser péssimo no volante, visto o seu histórico de ser atrapalhado, mas até que ele dirigia bem —, Namjoon era alguém mais apegado a família, talvez ele tenha aquele mantra de "família é mais importante que amigos", e eu não o julgo, a família dele é super divertida, desde as crianças até os mais velhos. Deixa meu coração quentinho saber que independente da orientação sexual do loiro, todos o aceitaram. O Kim já havia me contado ser pansexual na primeira semana que a gente começou a conversar, isso tudo só rolou porque o trabalho era em dupla, e ele chegou em mim primeiro.
— Tenho certeza que eles gostaram de você também, principalmente minha mãe — ele respondeu enquanto parava o carro no sinal fechado.
— Sua mãe é uma graça, aquele jeitinho dela encanta qualquer um — respondi com um sorriso.
A mãe de Namjoon era um amor de pessoa — apesar de ter me feito passar por momentos constrangedores —, eu amei conversar com ela sobre o mais velho, lhe contar sobre meu desejo de ter filhos em algum momento de minha vida, adotar uma criança e brincar com ela por aí, ouvindo ela falar que apesar de Namjoon ter sido uma gravidez indesejada — pois ela e o marido acreditavam que ter apenas Chanmi era o bastante —, ela o amou de todo o coração e acredita que o filho veio na hora certa, porque na época ela e o esposo estavam tendo muitas desavenças, e a vinda de Namjoon os uniu mais do que nunca. Desse jeito eu pensei que realmente existe essa coisa de destino, como se o universo soubesse o exato momento de fazer as coisas no ritmo dele — apesar de eu sentir que o universo não vai muito com a minha cara.
