『22』Feliz Natal

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      — Okay, como Marlene Mckinnon está aqui? Por que ela está aqui? E por que ela me chamou pelo nome da mamãe? — Lilium lançou uma pergunta atrás da outra, não que ela não tivesse gostado de ver a madrinha de seu irmão, ela só estava muito confusa.

 A ruiva e seu padrinho lupino estavam na cozinha, longe o suficiente para que a mulher loira não ouvisse a conversa.

— Lembra quando tivemos aquela conversa sobre eu ter de ir visita-la? — A Potter assentiu. — Então, eu fui. Quando cheguei lá, o medibruxo que cuida dela, me disse que ela estava tendo um tipo de melhora, e que ele estava até meio preocupado por ninguém ter vindo visitar ela, e você estava certa, ela precisa muito de rostos conhecidos para a recuperação — ele coçou a nuca, levemente constrangido — ela me reconheceu na hora, e até conversou comigo, e isso me deixou muito surpreso, na ultima vez que eu a vi, ela ficava olhando para o nada e não falava uma só palavra. Ela não melhorou por completo, ainda tem algumas coisas bagunçadas na cabeça dela.

— E isso explica o porquê de ela ter me chamado de "Lilian". — concluiu a ruiva.

— Exatamente, você realmente é a cara da Lilian. Então, depois de uma longa conversa com o medibruxo, decidimos que seria melhor se eu a trouxesse para cá, talvez ela melhore mais rápido em um ambiente mais... Animado.

 A garota se acomodou melhor da cadeira em que estava sentada e suspirou profundamente.

— Caramba... De todas as surpresas... Eu não esperava por essa. — riu, logo sendo acompanhada por seu padrinho. — Marlene Mckinnon está na nossa sala.  A madrinha do Harry e mãe da minha melhor amiga... — de repente, Lilium arregalou os olhos, e se levantou da cadeira. — Ah, meu... Adhara! A mãe da Adhara! — Explodiu, andando de um lado para o outro na cozinha. — Quando ela souber que a mãe dela está aqui e... — Ela se virou para Remus, apavorada, e chegando perto dele, falou baixinho: — Será que ela se lembra da Adhara?

 Instantaneamente, o lupino pareceu compartilhar do desespero da afilhada.

— Não faço ideia. — Respondeu, e ao mesmo tempo, o olhar dos dois foi em direção a porta de forma apreensiva, eles teriam que contar tudo pra ela.

 — Respondeu, e ao mesmo tempo, o olhar dos dois foi em direção a porta de forma apreensiva, eles teriam que contar tudo pra ela

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 A manhã de Natal despontou fria e branca. Lilium, que estava encolhida em seus confortáveis lençóis roxos, fora acordada cedo até demais com o som de uma coruja bicando sua porta, era Edwiges, acompanhada de uma coruja marrom que a ruiva desconhecia.

 Ela se levantou rapidamente para logo se arrepender pela leve dor de cabeça que lhe atingiu e abriu a janela. A coruja branca soltou um piu alto e acompanhada da coruja marrom, adentrou o quarto.

 Edwiges carregava dois embrulhos em cada garra, que logo foram jogados em cima da cama quando a coruja passou por ela, e a marrom carregava em seu bico, um embrulho pequeno em forma de cilíndro, e com as duas garras segurava um quadrado, grande e um tanto pesado, que a mesma teve o cuidado de deixar nas mãos da ruiva.

A Potter Esquecida.Onde histórias criam vida. Descubra agora