[Concluído]
Ser a irmã mais nova de Harry Potter não deve ser nem um pouco fácil, ainda mais quando o Bruxo das Trevas mais temido do século está atrás do mesmo, e o único objetivo da pequena, passa a ser protege-lo com sua vida, como uma irmã mais...
Fazia agora quase quatro meses desde que Justino e Nick Quase Sem Cabeça tinham sido petrificados, e quase todo mundo parecia pensar que o atacante, fosse quem fosse, tinha se retirado para sempre. Pirraça finalmente se cansara do seu refrão "Ah, Potter podre", e em março várias mandrágoras deram uma festa de arromba na estufa três, o que deixou a Sproutª muito feliz.
— Na hora em que começarem a tentar se mudar para os vasos umas das outras então saberemos que estão completamente adultas — explicou ela a Lilium. — Então poderemos ressuscitar aqueles pobrezinhos na ala hospitalar.
Os alunos do segundo ano receberam algo novo em que pensar durante os feriados de Páscoa. Chegara a hora de escolher as matérias para o terceiro ano, e Harry perecia perdido sobre isso.
— Eu só quero desistir de Poções — falou Harry.
Lilium riu. Os dois estavam na Comunal da Gryffindor, e o moreno, muito constrangido, pedira ajuda a irmã mais nova sobre que matérias escolher.
— Mas você não pode Harry. Você vai continuar com todas as matérias antigas, elas são importantes.
Harry bufou em resposta, e Lilium riu mais ainda.
— E depois ainda quer bancar o irmão mais velho. — Comentou baixinho. — Olha, seja lá o que você for escolher, tem que ser pensando no futuro. — O garoto a olhou confuso e ela achou melhor explicar — Por exemplo... O Sr. Weasley decidiu fazer Estudo dos Trouxas, e hoje ele trabalha em contato com a comunidade não-mágica, olhe só o Sr. Weasley, tem que tratar de assuntos dos trouxas o tempo todo.
— Ahh... — Harry soltou um murmúrio em compreensão e depois fez uma careta. — Olha, acho que eu só vou escolher as mesmas matérias que Rony, se eu for mal, pelo menos vou ter um amigo para ajudar.
Lilium permaneceu encarando o irmão por alguns segundos.
— Tem noção de que essa conversa foi uma total perda do meu tempo, Potter? — A ruiva perguntou, com a voz perigosamente calma. Harry encolheu os ombros, dando um pequeno sorriso apavorado. — Harry Potter, você está tão morto.
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O próximo jogo da Gryffindor seria contra a Hufflepuff. Wood insistia em fazer treinos todas as noites depois do jantar, de modo que Lilium mal tinha tempo de fazer nada, exceto de estudar e fazer todos os deveres. Entretanto, os treinos estavam mais amenos, ou pelo menos estavam mais secos e, na véspera do jogo de sábado, ela foi ao dormitório guardar a vassoura, sentindo que as chances da Gryffindor para a taça de Quadribol nunca tinham sido maiores.
— Você mandou bem lá em cima. — A voz de Draco assustou a Potter, que estava a caminho da Comunal da Gryffindor.
— Ai! Por Merlim, Draco! Que susto! — Exclamou ela, pondo a mão no peito e abrindo um sorriso nervoso.
— Quê? Pensou que eu fosse o monstro da câmara? — Zombou ele.
— Não ficou sabendo Doninha? — Ela arqueou uma sobrancelha, pousando a mão direita em sua cintura. — Eu controlo o monstro da câmara.
