[Concluído]
Ser a irmã mais nova de Harry Potter não deve ser nem um pouco fácil, ainda mais quando o Bruxo das Trevas mais temido do século está atrás do mesmo, e o único objetivo da pequena, passa a ser protege-lo com sua vida, como uma irmã mais...
Era domingo, e naquele dia, Draco encontrou com Lilium no pátio, na esperança de que ela o perdoasse, o que a Potter achou ridículo, pois quem precisava perdoa-lo era Hermione, e não ela.
E depois de meia hora conversando, Lilium propôs uma condição, que Draco, com toda certeza não gostou nem um pouco.
— Mas vai ter que fazer Draco, se não pode dar adeus à nossa breve amizade. — Disse a ruiva, que estava sentada em um banquinho, vendo o platinado andar de um lado para o outro.
— Mas você não ouviu o que ela disse pra mim? — Perguntou indignado. — Disse que eu não tenho talento!
— Ela disse o que você mereceu depois de ter dito aquilo dos Weasley's. — Ela cruzou os braços — Agora vai ter que pedir desculpas dela, na frente de todo mundo, se não já sabe.
— Mas... — Ele tentou, porém, foi cortado.
— Ou você quer pedir desculpa dos Weasley's também? — Ergueu uma sobrancelha.
Ele bufou, derrotado.
— Tá! — Rosnou o platinado. — Mas essa vai ser a primeira e última vez!
— Assim espero. — disse a ruiva entre um suspiro aliviado enquanto levantava as mãos em forma de rendição. Ela realmente esperava que ele não tivesse um motivo para precisar do perdão de Mione nunca mais.
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— Quando você disse que era péssimo pedindo desculpas... Eu não sabia que era daquele jeito! — Exclamou Lilium, gargalhando.
O Malfoy revirou os olhos, irritado - costume trouxa que ele acabou pegando da Potter -.
— É sério Dray, você tinha que ver a sua cara, parecia que queria ir no banheiro. — Ela riu mais ainda.
Os dois estavam andando lado à lado pelos corredores, e o fato da garota estar rindo chamava a atenção dos outros tanto quanto o fato deles estarem andando juntos.
— Ah para, foi tão ruim assim? — perguntou Draco, fazendo uma careta.
— Foi bem pior meu amigo, bem pior. — Ela falou, dando tapinhas no ombro do garoto, para depois passar o braço pelo seu ombro, fazendo ele ficar um pouco curvado, pois ele era mais alto, e ela não o alcançava.
— As pessoas estão nos vendo Potter. — Ele à alertou.
— Idaí? — Ela questionou, sorrindo.
— Isso vai se espalhar pela escola rapidinho. — Ele respondeu, se referindo à amizade deles, que ninguém sabia até aquele momento.
— Ótimo! Vai ser bom as pessoas saberem que somos amigos. — Ela piscou para ele, e ele riu do jeito estranhamente tranquilo dela, a ruiva com certeza não era igual ao irmão.
