『16』Dobby o Elfo Doméstico

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      Madame Pomfrey não ficou nada satisfeita.

— Você deveria ter vindo me procurar diretamente! — dizia furiosa, erguendo a lamentável sobra do que fora, meia hora antes, um braço útil. — Posso emendar ossos num segundo, mas fazê-los crescer outra vez...

— Eu tentei trazê-lo, mas o idiota do Lockhart não deixou — Falou Lilium, irritada, e Madame Pomfrey pareceu ficar do mesmo jeito, apenas pela menção do professor.

— A senhora vai conseguir, não é? — perguntou Harry desesperado.

— Claro que vou, mas vai ser doloroso — disse sombriamente, atirando um pijama para Harry. — Você vai ter que passar a noite...

Hermione, Lilium e Adhara esperaram do outro lado da cortina que fora fechada em torno da cama de Harry, enquanto Rony o ajudava a vestir o pijama. Levou algum tempo para enfiar na manga o braço mole e sem ossos.

— Como é que você consegue defender o Lockhart agora, Hermione, hein? — Rony perguntou através da cortina enquanto puxava os dedos inertes de Harry pelo punho da manga. — Se Harry quisesse ser desossado ele teria pedido.

— Qualquer um pode se enganar — respondeu Hermione, e Lilium bufou alto enquanto Adhara revirava os olhos. — E não está doendo mais, está Harry?

— Não — disse Harry, entrando na cama. — Mas também não faz mais nada.

Quando ele se deitou, o braço balançou molemente.

Hermione, Lilium, adhara e Madame Pomfrey deram a volta à cortina. Madame Pomfrey vinha segurando um garrafão de alguma coisa rotulada Esquelesce.

— Você vai enfrentar uma noite difícil — disse, servindo um copo grande de boca larga e fumegante e entregando-o a Harry. — Fazer ossos crescerem de novo é uma coisa complicada.

E tomar Esquelesce, também. O líquido queimou a boca e a garganta de Harry e desceu, fazendo-o tossir e cuspir. Ainda lamentando os esportes perigosos e os professores ineptos, Madame Pomfrey se retirou, deixando Lilium ajudar Harry a engolir um pouco de água.

— Mas ganhamos — disse Rony, um grande sorriso se abrindo no rosto. — Foi uma captura e tanto a que você fez. A cara do Malfoy... ele parecia que ia matar alguém...

— E Lilium arrasou ganhando todos aqueles pontos e salvando Harry daquele jeito. — Acrescentou Adhara, com uma irritação mal-desfarçada. — Não é Weasley?

— É, isso também — Ele concordou, envergonhado.

— Eu queria saber como foi que Malfoy alterou aquele balaço — disse Hermione sombriamente.

Lilium e Adhara reviraram os olhos, "sempre o Draco...".

— Podemos acrescentar mais esta à lista de perguntas que vamos fazer a ele quando tomarmos a Poção Polissuco — disse Harry deixando-se afundar nos travesseiros. — Espero que tenha um gosto melhor do que esta coisa...

Lilium até teria perguntado o que ele queria dizer quando disse "Poção Polissuco", mas no mesmo instante seu estômago embrulhou e ela sentiu uma dor dilacerante na cabeça. A ruiva botou a mão na barriga, se inclinou para frente, e vomitou todo o seu café da manhã no chão.

Adhara correu até a amiga e a amparou. Segurou seus cabelos ruivos para trás, e pôs a mão nas suas costas, masageando levemente com a testa franzida em preocupação.

— Lilium! Tá tudo bem? — Perguntou Harry, meio desesperado.

Ela nem respondeu, Madame Promfrey pegou-a pelo braço e a encaminhou para a cama ao lado da de Harry.

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