pensamentos

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Depois que Bakugou foi embora, Ochako jogou uma água no corpo e se deitou, no berço ao lado, Haku dormia tranquilamente com um sorriso no rosto, Ochako por um momento o invejou, pois por alguma razão, sabia que não iria conseguir dormir depois do que aconteceu naquela noite.

Muitos poderiam até dizer que foi algo simples, nada demais, mas depois de tudo que passou Ochako havia aprendido apreciar tudo de bom que acontecia, que os menores gestos tinham grandes significados.

Apenas de lembrar dos braços fortes de Bakugou a envolvendo um arrepio passava por seu corpo, seu coração acelerava e aquele calor acolhedor se fazia presente.

Foi estanho era como se ali ela estivesse protegida, ele permitiu a ela ver vulnerabilidade nele, ver o sorriso mais sincero e lindo que ele podia dar, mesmo sem perceber, e aquilo mexeu com ela.

"Para, para com isso Uraraka, não vai se meter em confusão, você tem um filho pra criar não deve se dar mais o luxo de viver e sentir esses sentimentos novamente" - brigava com si mentalmente pois tinha uma ideia de onde aquilo poderia chegar.

"Não adianta viajar agora Uraraka"

"É Só você e seu filho, então esquece isso, só foi um momento de emoção aquilo, ele estava mais sensível por conta de toda a situação, não foi nada mais que isso".

[…] Bakugou

- Eu não sei como te falar isso - falou ele meio tímido, o que era quase impossível vindo dele - mas eu gosto de você Uraraka. 

O rosto da garota ganhou a coloração avermelhada, ela se encolheu tímida e nervosa tentando falar mas gaguejando - B-Bakugou…?

Aquela imagem totalmente fofa fez com que ele não se aguentasse e abraça-se ela fazendo o coração dos dois acelerar.

- Eu t-tambem g-gosto de você. - diz olhando nos fundos dos olhos dele ainda envergonhada.

Eles diminuíram a distância dos rosto estavam prestes a se beijar quando:

- KATSUKI, LEVANTA MULEQUE VAI PERDER A HORA DE NOVO -berrou Mitsuki tirando o loiro de seu sonho.

- O CARALHO -  ele furioso - PARA DE BERRA SUA VELHA MALUCA

- SE GRITAR DE NOVO EU VOU AI LHE DAR UMA COÇA FILHO DA PUTA - a mulher xingava do andar de baixo 

- Velha louca, ela mesmo se xinga. - Bakugou se levanta e vai direto para o banheiro onde se enfia de baixo do chuveiro.

A água gelada escorria por seus músculos e a lembrança de seus sonhos veio, à 4 dias Bakugou sonhava com Ochako, como o sorriso dela, com o abraço que ele lhe deu, e com o calor gostoso que invadia o seu peito. Por mais que ele não quisesse admitir realmente estava gostando da garota, estava se apaixonando por ela.

As palavras gentis, os sorrisos encantadores e a personalidade cativante de Uraraka haviam conquistado o coração frio do menino.

O efeito das palavras dela eram tão fortes que ontem quando visitou o túmulo de seu pai, naquele dia triste, não sentiu remorso pela comemoração de seu aniversário, não se sentiu mal como sempre, ele se sentia calmo. Ali ele conversou pela primeira vez em anos de coisas sentimentais com seu velho, não só sobre lamentações e tristeza, aquilo o fez bem. Conversou sobre tudo com seu pai sobre: sua mãe, a escola, seus amigos e até sobre Uraraka, e foi nesse momento que ele percebeu e teve que admitir que estava apaixonado.

Bakugou sentia a tristeza de não ter seu velho ao seu lado, mas pela primeira vez não deixou que ela o tomasse por inteiro.


No chuveiro Bakugou lembrava de cada interação que eles haviam tido, desde o primeiro dia em que ajudou ela porque o diretor o obrigou, quando ele descobriu o "segredo" e até mesmo o dia em que ele soltou sem querer que: só de olhar para lua ele se lembrava dela, o que era verdade e a cada dia que passava isso se tornava mais intenso.

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