• Bate •

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Ponto de vista da Anne

Eu tava um pouco cansada e fui pro quarto desenhar no meu corpo, eu não era acostumada mas até que ficava legal.

  –Minha vida tá acordada? -Gilbert fala entrando no quarto.
  –Tô sim. –Falo fechando os potes de tinta.
  –O que você ta fazendo? –Ele pergunta me dando um selinho e sentando do meu lado.
  –Desenhando mas já acabei e você?
  –Tava lá na sala mas todo mundo foi pra uma balada. –Ele diz me ajudando a arrumar a cama.
  –E por que você não foi?
  –Queria ficar com você.
  –Eu tô sem graça hoje, toda suja de tinta e chata. –Digo sentando na cama.
  –Então vamo que eu ajudo a tirar essa tinta. –Ele diz ficando entre minhas pernas que estava fora da cama, e coloca a mão no meu rosto me dando um beijo. –Vamos?
  –Vamos. –Sorrio e ele me leva pro banheiro.

Ficamos ali na banheira por um tempo, ele pegava a esponja e passava na minha perna suja de tinta, depois passava na minha nuca me fazendo arrepiar.

  –Acho que a gente devia sair. –Digo.
  –Eu fiz alguma coisa? –Ele pergunta.
  –Não, mas se a gente não sair daqui a pouco a gente cria raízes aqui dentro.      –Eu digo e ele rir.

Saímos e eu coloco minha langeri nova preta e meu hobby branco. E ele fica com uma calça moletom sem camisa.

  –Gilbert. –Digo aproximando dele.
  –Oi. –Ele fala me puxando pra perto dele.
  –Você... Você já... Você tem algum fetiche? –Eu pergunto gaguejando um pouco por conta da pergunta meio besta.
  –Todo mundo tem. Por que? –Ele pergunta passando levemente seus dedos por trás das minhas pernas subindo atrás das coxas.
  –É que... que as vezes eu gosto do jeito que me toca... toca mais forte. –Eu falo tentando olhar pra qualquer cômodo daquele quarto, tentando esconder minha cara com a besteira que eu tava falando.
  –O que você ta querendo dizer? –Ele pergunta curioso mas calmo enquanto eu surtava por dentro tentando não olhar para ele.
  –É que as vezes... puta merda... as vezes eu queria que fosse ainda mais... mais forte. –Eu digo baixo olhando pra minhas mãos tentando segurar o meu nervosismo e ele pareceu ficar atento com aquilo. Gilbert era uma pessoa calma mas na hora do sexo ele sabia ser quem você quisesse que ele fosse.
  –Olha pra mim. –Ele pede um pouco autoritário. –Você gosta quando sente dor?
  –É... sim. –Eu falo achando esquisito aquela situação, mas ele ficou interessado com aquilo.
  –Mas você já fez isso antes? –Seus olhos ficam atentos aos meus me deixando mais tensa.
  –Não. –Respondo baixo.
  –E gostaria? –Ele pergunta enquanto eu apenas assenti o ouvindo suspirar levemente. Ele desce seu olhar pelo meu corpo que estava coberto pelo hobby branco e sem esperar ele se levanta mas não tirando seus olhos dos meus. –Vamos fazer o seguinte. –Ele respira fundo. –Vamos testar alguns toques e você me avisa quando quiser mais forte, pode ser?
  –Sim. –Respondo baixo mas internamente surtando com a ideia perfeita.

Gilbert sorriu quando eu concordei com a ideia. Seus dedos passaram pelos fios que estavam sobre meu rosto. Seu toque contornou a lateral do meu rosto até chegar meu pescoço de forma suave que me fez fechar os olhos. Eu amava como ele sabia exatamente o que fazer comigo, ele sabia os lugares certos que faziam meu coração acelera e tirar os melhores suspiros.

Ele começou a descer seus dedos pelo meu corpo que estava coberto pelo hobby, ele desceu até minha barriga onde tava amarrado, fui acompanhando com os olhos toda a trajetória que ele fazia com os dedos, e ele continuava olhando pra mim atento a todas as minhas reações. Gilbert segurou a corda de seda e puxou devagar desamarrando, e a tira de mim. Ele vai enrolando a corda branca pela mão e eu sorrio quando meu hobby abre revelando meu conjunto de langeri preta.
  –Esse é novo. –Ele sorrir quando fala da minha langeri.

Foi Apenas Um BeijoOnde histórias criam vida. Descubra agora