Dependendo da distancia entre a realidade e o sonho, ela tendia a se perder, viver em um mundo fantasioso onde sequer havia a presença daquela tristeza constante, apenas ela e as suas pequenas estrelas, não havia nenhuma constelação que se assemelha...
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Ela estava em silencio por tanto tempo que Serkan achou necessário parar o carro próximo a um acostamento, medo do surto que viria.
-Você sabe que ta encrencado, certo?
Serkan levantou uma sobrancelha.
-Eu?
-Sim! Você! Foi você que inventou esse casamento, você! Eu estava bem da forma que estava.
Ele respirou fundo e Eda pediu à Allah que lhe desse paciência para não espancar o homem.
-Eda, querida, é a sua família, você vai dá a noticia, só isso.
-A GRANDE NOTICIA? Que grande noticia? Você percebe que eu posso simplesmente dizer que não caso com você, acabar com tudo e pronto, estou livre?
-Também vai ter que contar a sua tia tudo que fez até agora e, tenho absoluta certeza que as situações que já vivemos deixa brechas para um casamento.
Os olhos de Eda se arregalaram ainda mais.
-CASAMENTO? -Ela gritou em plenos pulmões.
-Sim, Eda. -Ele levou a mão e mexeu o dedo da aliança. -Você está noiva, lembra? -Ela rosnou, irada e saiu do carro. -Ótimo, agora ela rosna!
-VOCÊ ESTÁ LOUCO! Como eu posso me casar com você?
-Eda, volte para o carro. -pediu ele, já saindo do automóvel.
-Serkan Bolat, é melhor você voltar a ter alguma inteligencia, porque eu estou muito perto de fazer algo realmente violento com você e, acredite. -Ela se aproximou dele, ambos cara a cara. -Você não vai gostar. -Disse em sussurros, sentindo toda a raiva sair pelos seus poros e ser substituída por uma estranha falta de ar.
-Tem certeza?
A boca dela ficou seca e a mão dele pareceu ter vida própria ao segurar a cintura dela.
-Certeza? -perguntou boba.
-Certeza.
Eles foram se aproximando a tal ponto que só pararam quando encostaram nariz com nariz e só se distanciaram quando ouviram um carro parar próximo a eles.
-Senhora. -Chamou um policial, ambos olharam com confusão.
O homem, ao passar com uma viatura pela rua, deserta e rodeada de vegetação, estranhou a estranha relação entre aqueles dois. Oras, como poderiam está bem? Primeiro o homem viu ambos discutindo ardentemente, depois, após uma repentina aproximação, ambos ficaram extremamente próximos. Me diga, o que você pensaria? Pois lhe conto que o agente do Estado pensou rapidamente em um sequestro, vendo aquele homem grande enquadrando a doce senhorita.
Bom, mal sabia ele que Eda era mais suscetiva a enquadrar Serkan.
-Ah, senhor, minha noiva. -Disse Serkan, segurando mais fortemente a cintura de Eda. -Ela está nervosa com os preparativos para o casamento e a pressão dela caiu, por isso parei o carro.
