Nas antigas esquinas
Tanto da vida quanto da gente
No meio do meio fio
Foi ali que começou
Passou outro menino
Outra moça com um filho
E o resto nem olhou
No alto pra mim
Baixo pra minha avó
Pegava um pedaço do desconhecido e mordia
E falava
Tá doce
Macieira que macia minha manhãs e aconchega minhas noites
O ângulo vermelho perfeito para todos os sabores
Já conhecia outros
Tá quente, tá frio
Tá triste? tá sozinho?
Quantos sabores a vida tem?
E quem semeia tanta macieira?
Tal pé tal fruto
E cada vida com seu doce.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Procura-se
PoetryUm livro de poemas que fiz com a minha melhor amiga: a imaginação. Dedico essa ''obra'' para meus irmãos, Daniella e Álvaro Luiz,os melhores presentes que já ganhei.