Quando minhas palavras não saírem do papel
E meus olhos não conseguirem enxergar o que hoje consigo ver
Quando trocar a ordem dos meus versos
Sei que a poesia vai continuar a me entender
Quando meus pés não firmarem no chão
E o apoio em algo imóvel for necessário
Quando a sombra ainda estiver quente
Meu amor será compensado
Quando meus ouvidos não escutarem mais sua voz
Finja que entendeu o que eu disse
E sorria igual bobo
Sem imaginar que algo sentisse
Sente pena, sente dó?
Só estou ficando mais velho ou só ficando maior?
Mas meu eu interior ainda me diz e me dá gosto
De como é bom caminhar em rimas.
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Procura-se
PoetryUm livro de poemas que fiz com a minha melhor amiga: a imaginação. Dedico essa ''obra'' para meus irmãos, Daniella e Álvaro Luiz,os melhores presentes que já ganhei.