Pôr dos sonhos

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Que todos os finais de tarde
Sejam duvidosos como desenhos de crianças
Mas claros aos olhos
E dados aos que brincam de ciranda
E que toda manhã de Sol
Seja dada aos piedosos
Para um começo de vitórias
Quanto às de chuvas
Dê para os pacientes
Que a noite venha de mansinho
Lua nua de maquiagem
E que surjam estrelas de suas crateras
Mas que a vida seja justa
E dê o presente dessa tão bela vista
Apenas pelos que imploraram
E que vigiam a noite às escondidas
Dê-lhes
Aos míseros sonhadores.

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