UMA NOVA CHANCE DE VIVER

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N/a: voltei! Oii gente, primeiramente queria agradecer pelos 30k de leituras! Muitooo obrigada... Segundamente, quero me desculpar pela demora, eu precisava desse tempo pra pensar, mas agora já estou melhor, obrigada pelas mensagens de apoio... Agora, boa leitura! E leiam as notas finais!

Pov's Betty

Já se passara um tempo desde que Jug me contou que havia passado em UCLA. E... Bem, obviamente eu fiquei feliz por ele, mas o fato de ter uma grande chance de eu não for aceita em nenhuma faculdade de jornalismo, me assombra, além da distância. Se eu ficar em Riverdale, estaremos há aproximadamente 2.047,6 km um do outro, e sim, eu tô tão louca que eu já até pesquisei.

E se ele for pra Califórnia e conhecer uma morena linda chamada Madison, e ele me trocar? NÃO! Ele nunca faria isso! Né? Aí meu Deus! Agora tô duvidando até da fidelidade do meu namorado, mas qual é, faz sentido minhas paranóias! Né? Eu estou enlouquecendo!

Desisto de pensar, e finalmente saio da cama. Coloco uma blusa preta de Jug, e um short básico. E desço calmamente até a cozinha.O colégio decidiu que não haveria o tão sonhado baile de formatura, já que a prisão de Archie foi uma grande mancha de sangue no histórico perfeito de alunos da escola. Além de chocar várias pessoas, após um grande grupo de meninas serem encorajadas pelo meu ato e irem até a delegacia denunciar abusos cometidos pelo monstro do Archie.

Riverdale High estava, digamos, em luto. Uma forma de apoiar todas as alunas que denunciaram. Decidiram contratar uma psicóloga para que qualquer aluno pudesse desabafar, instalaram mais câmeras de segurança, fizeram um dia do combate a violência e ao bullying etc. Além de cancelarem algumas aulas, dispensando todos para as férias antes do previsto.

Agora eu vivo em casa, ou no hospital visitando Elisa, ou na casa de Jug, ou na casa das meninas. E todos os dias eu venho até a porta da minha casa, esperando as correspondências. Hoje o carteiro passou mais cedo e assim que eu desci já pude ver uma pequena quantidade de cartas no chão.

Pego todas e começo a ler: conta de luz, de água, de telefone, de televisão, e só... Por que eu ainda me iludo?

—Bom dia filha...- minha mãe aparece na cozinha com seu roupão- Alguma carta da faculdade?

Me inclino no balcão e coloco as cartas em cima.

—Só mais contas e mais contas! Deus, não quero ser adulta tão rápido!

Minha mãe dá uma leve risada e pega uma xícara de café. Se aproxima depositando um beijo em minha cabeça.

—Calma filha, tenho certeza que você vai ser aceita...

—Não tenho tanta certeza...- sussurro.

Levanto do balcão e me sirvo um pouco de café e cereal. Alguns minutos depois ouço o som da campainha, me levanto e quando abro me surpreendo com quem estava na minha frente.

—Toni?!

—Oi Betty...- ela fala meio envergonhada.

—Hãm... Precisa de alguma coisa?- falo usando todas as aulas de boa educação que minha mãe já me deu.

—Eu queria conversar com você...

Por um segundo eu travo e questiono em minha cabeça sobre o que ela queria conversar. Mas meus pensamentos param quando reparo que estamos nos encarando na porta da minha casa. Convido ela pra entrar e nos sentamos no sofá.

—E aí? Sobre o que você queria conversar?

—Hãm... Eu... Queria pedir desculpas...

—Eii, Betty, tô indo pro trabalho...Ahh, você está com visita...- minha mãe aparece na sala.

Faço um sinal que está tudo bem e ela sai pela porta.

—Então... Pedir desculpas exatamente pelo que?

Ela volta a me olhar, talvez procurando algum tipo de permissão, ou algo assim.

—Bem... Eu me arrependo amargamente pelo que causei a você e ao Jughead... Eu tava passando por muita coisa e descontei em vocês... Desculpa mesmo, Betty... Meu avô tava com problemas graves de saúde, eu tava tentando arrumar dinheiro, mas não era o suficiente pro tratamento. Eu tava estressada, e minha mente tava uma bagunça. Eu sei que o que eu fiz foi horrível, eu não deveria ter feito, até porque eu sabia que o Jughead podia ficar mal. Eu fui irresponsável e idiota. Por favor, me perdoe...

Ela falou tão rápido que todo o ar do mundo parecia ter se esgotado. Seu pulmão parecia não trabalhar mais. Me levanto e busco água para ela. Assim que eu há entrego, ela murmura um "obrigada" antes de engolir todo o líquido.

—Como está o seu avô?-é a primeira coisa que pergunto.

—Bem... Quer dizer, está de cama, mas bem melhor que antes... Fiquei com tanto medo de perde-lo, ele é minha única família...

—Vai dar tudo certo... Minha avó costumava dizer "As vezes, a esperança mantém as pessoas vivas" e assim, eu nunca perdi a esperança... E quando eu quase perdi, quase morri...

—Obrigada Betty...

—Eu te perdôo... Só, por favor, não perca a esperança, e nem o senso de novo...

Ela vem até mim, e nos abraçamos. As vezes o perdão acalma a alma, mais do que a ideia de vingança.

Quando nos separamos, escutamos o som da campainha, estranho, já era umas 10 horas da manhã, não estou esperando ninguém. Me levanto e vou até a porta. Era o carteiro novamente.

—Bom dia senhorita Elizabeth! Esqueci essa carta, me perdoe, a idade já está me afetando!- ele fala dando uma leve risada e me entregando uma carta.

—Obrigada senhor Thomas!- agradeço e fecho a porta ainda segurando a carta.

"Universidade da Califórnia"

Nessa hora meu corpo inteiro gelou e obviamente Toni reparou.

—Tudo bem?

—Haram...

—Bem, não parece...

—Será que eu fui aceita? Não! Bem mais provável eu ter sido recusada! Mas e se eu estiver com sorte? Não! Não posso acreditar em sorte, afinal é UCLA!

—UCLA?! Sempre soube que você tinha carinha de inteligente!

—É isso! Não vou abrir!- falo e me jogo no sofá.

—O que?! Betty, eu sei que você ainda não deve confiar muito em mim, mas é sério, confia em mim, abre a carta. Se você foi aceita? Não sei. Se foi recusada? Também não sei. Mas você também não saberá se nunca abrir! É uma grande oportunidade!

—Você está certa Toni! Se eu for recusada, melhor saber logo. Arrancar o curativo rapidamente e indolor!

E assim, eu abro a carta...

★★★
Ela faz o mistério dela!

Eu voltei! E com novidades! Já estou começando a pensar nos epílogos! Sim! OS EPÍLOGOS! Provavelmente vão ser dois, um mais recente e outro no futuro dos personagens! Mas isso também quer dizer que logo a história acabará... Tururuuu, não tenho certeza de quantos capítulos ainda vão ter, mas não serão MUITOS...

E agora uma pergunta. Vocês gostariam de um capítulo bônus? Que não seria necessariamente sobre a história, mas sobre um pouco de mim e como a ideia da fanfic surgiu?? Respondam aí!

É isso, espero que estejam gostando... E obrigada por não desistirem de mim... Votem pra ajudar a história a crescer! Beijinhos *3*