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Pov's Betty

Depois de Cheryl e Verônica receberem alta, fiquei no hospital esperando Jug, que iria receber alta hoje.

Os policiais avisaram minha mãe que iriam deixar uma policial de confiança vigiando o quarto de Archie, pelo que entendi o nome dela é Rosa, ou algo assim, mas mesmo sabendo que tinha alguém que poderia me proteger, de algum jeito eu não me sentia protegida, nem ao menos, me sentia calma. Só queria ir embora, com o meu namorado, o mais rápido possível. Queria "recomeçar" de certa forma. Queria voltar a ir para escola sem medo, queria passar tempo com o meu namorado, queria sair com minhas amigas, ir no shopping e comprar milhões de coisinhas fofas para Elisa (que poderia nascer a qualquer momento já que Cher está de 30 semanas, e até agora simplesmente não compramos nada, tipo, nada mesmo).

Assim que meus pensamentos ficam mais intensos e eu fico com um nó na garganta, o médico de Jug aparece e informa que ele já poderia ir embora, o Fp autorizou eu levar Jug para casa, já que ele teria que trabalhar e não poderia leva-lo. Ele foi embora, junto com todos, me deixando sozinha naquele lugar que estava me sufocando. Minha mãe também teve que ir trabalhar, e Jb teve que ir para a escola entregar um trabalho.

O médico me guia até a sala 69 (não tenho maturidade suficiente para esse número ainda), no caminho ele lista os cuidados básicos para o curativo e algumas prescrições simples. Assim que entro no quarto encontro Jug rindo com uma enfermeira, não consigo evitar o ciúmes, foi inevitável, ela era linda, bronzeada, alta, olhos verdes, cabelo cacheado com algumas luzes, ela estava com o uniforme padrão, mas conseguiu deixa-lo estiloso com alguns acessórios e uma bota coturno que conbinada perfeitamente com seu estilo. Eles demoram a notar minha presença, mas assim que notam fica por alguns segundas um silêncio constrangedor.

-Amor! Já posso sair daqui?- ele fala, abrindo um largo sorriso, que me acalma na hora. "Ele te ama" tento repetir isso várias vezes no meu inconsciente, meu Deus, tenho que trabalhar meu ciúmes!

-Oi amor, já podemos ir para casa...

-Que bom! Ah, Betty, está é Mirella, uma velha amiga de Toledo.

-Muito prazer!- ela fala se aproximando para me comprimentar.

-O prazer é meu!- falo tentando não transparecer o meu ciúmes idiota.

-Bem, agora que meu paciente favorito vai embora, foi ficar abandona aqui!

-Já que você acabou de chegar na cidade, Betty e eu podemos te apresentar todos...

-Eu adoraria, preciso conhecer melhor a pessoa que roubou o coração do idiota aqui!- ela fala dando um soquinho de leve no ombro dele, e ele retruca com uma cara feia.

Ai meu Deus, por que ela tem que ser tão bonita? Assim, fica díficil controlar a cara de bunda que o ciúmes causa.

-Ok, agora eu tenho que ir, mas você já tem meu número, qualquer coisa, só me mandar mensagem. Bye, bye guys!- ela fala, e saí sorrindo com seus dentes extremamente brancos.

O médico explica para Jug tudo o que ele tinha acabado de me falar, e termina assinando a alta do Jug.

-Vamos?

-Claro!

Saimos do hospital e fomos no carro do Fp, que ele havia me emprestado. Assim que entramos no carro Jug simplesmente caiu no sono, e eu fiquei ali, dirigindo e de vez em quando secando uma lágrima que insistia em cair.

Quando chegamos na casa dele, já que não podiamos ir para a minha que foi fechada para a perícia passar pente fino em todos os cômodos, meu celular toca, e o número do policial Peralta aparece na tela. Nem sei do que se trata e já estou tremendo. Tentando manter a calam, atendo o telefone.

Ligação on

-Alô?

-Senhorita Cooper?

-Eu mesma, aconteceu alguma coisa?

-Sinto informar que sim, poderia vir a delegacia, junto de sua mãe?

-Ela está no trabalho, mas darei um jeito...

-Obrigado, estamos aguardando vocês...- ele fala desligando a ligação em seguida.

Ligação off

Com minhas mãos trêmulas e sentindo meu corpo prestes a desabar, olho para o lado e vejo Jug dormindo calmamente.

Clico no nome de minha mãe, e ligo para ela. Explicando o que acabara de acontecer.

Ela pede para eu ir até a delegacia, que ela me encontraria lá.

Desligo, e dou partida no carro, depois eu falo com o Fp, e vou em direção a delegacia.

No meio do caminho, Jug acorda.

-O que aconteceu?

-O policial ligou, e pediu para eu ir até a delegacia...

-Alguma idéia do que pode ter acontecido?

-Nenhuma...

Ele segura minha mão, em uma tentativa de me acalmar, puxando-a até seus lábios e depositando um leve beijo. Sorrio em resposta e ele murmurra um "vai dar tudo certo" uma frase que se tornou mais frequente do que eu gostaria...

Assim que chegamos na delegacia de Riverdale, encontro com minha mãe.

-Betty!

-Oi mãe...

-Ei, não vai ser nada demais...

-Eu espero...- falo abraçando-a o mais forte possível.

O policial aparece e pede que nos sentemos.

-O que eu vou falar não é fácil, mas Archie Andrews tentou fugir do hospital logo após Betty sair... Felizmente, a policial Diaz conseguiu pega-lo, mas ele estava indo atrás de você. Ele gritou várias vezes para levarmos você até ele, foi constado sua melhora e ele está temporariamente presa aqui. E não para de pedir para te ver.

Quando ele termina de falar, eu olho para Jug e minha mãe, os dois com uma feição assustada no rosto, eu sabia o que deveria fazer... Eu tinha que fazer...

★★★
Gente, esse capítulo já tava pronto, há um tempinho, mas fiquei com medo de postar depois que raquearam o wattpad... Mas agora, já foi rsrs.

Espero que estejam gostando!

Votem pra ajudar a história a crescer...

Beijinhos *3*

UMA NOVA CHANCE DE VIVEROnde histórias criam vida. Descubra agora