Capítulo 91

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Aviso de gatilho: Manipulação psicológica


Jooheon riu, estalando os dedos e fazendo com que seu clone sumisse. As coisas tinham ido melhores do que ele pensou que ocorreria.

— Sou mesmo um gênio.

Onde você está?

A voz invadiu a cabeça de Jooheon e ele quase não respondeu, mas somente suspirou fundo e se encostou na árvore que antes estava em cima.

— À oeste, nesse amontoado de árvore. Vem logo que tem mosquito aqui. Segue o cheiro de galinha depenada.

Enquanto o outro não aparecia, Lee observou o pedaço de asa que tinhas nas mãos e não pode deixar de rir. Ele sentia o poder emanando delas, era perfeito, tudo que sempre sonhou. Agora somente precisaria dos chifres de demônio para ser uma das pessoas mais poderosas do mundo; voltaria naquela mansão e mataria a todos. Aquele Império ainda seria seu.

— Mas que porra é essa?!

Jooheon revirou os olhos e fitou Junhee, sem muita paciência para os ataques de diva do outro.

— Uma galinha depenada — disse Lee, balançando os ombros, até que seus olhos capturaram a camisa do outro. — Ha, ha, você se deixou ser ferido? É muito idiota mesmo.

— O que você fez com o anjo, animal?! Eu preciso dele! — Junhee gritou, estapeando o rosto de Jooheon em pura frustração. — Incompetente.

Lee riu sem acreditar no que tinha ocorrido.

— Mas que merda você acabou de fazer?!

— Não foi isso que combinamos! — disparou Park, passando os dedos com força pelo cabelo. — Mas que merda! Eu preciso do anjo vivo, pelo menos por enquanto!

O mais baixo revirou os olhos, cruzando os braços após deixar o pedaço da asa encostado na árvore ao seu lado.

— Ele 'tá vivo, acorda ele aí. Só não sei se o pau dele vai subir.

— Filho da puta, você estragou tudo!

Blá, blá, blá... Enfim, o cara tá aí. — Jooheon suspirou pesado. — Você não disse que conhecia um tal de Hipnos? Talvez ele possa deixar as coisas agradáveis para Jin e Jungkook? E eles acharem que tão bem? Se eu gostasse de sexo, meu pau subiria para os dois. E para Hoseok também. — Lee riu sozinho. — Eu quero saber agora onde estão os chifres que você prometeu.

— Meu filho não desenvolveu os chifres.

— Retiro o que eu disse, meu pau não subiria por Jungkook.

Park esfregou a testa com força.

— Só vai embora. Agora eu tenho que resolver tudo isso sozinho. Obrigado por nada.

— Ingrato, mas nós ainda temos um acordo. Eu quero o Império.

O mais alto concordou, agachando-se pela primeira vez próximo a Seokjin e colocando dois dedos para ter certeza que o outro estava vivo. Um novo plano estava começando a se formar na sua mente.

— Sabe, só com a asas você consegue ficar forte o suficiente para enfrentar todos — disse Junhee, voltando a se levantar. — Eu controlo o meu filho, ele é o único capaz de te enfrentar por agora.

Os outros que podiam estão machucados.

— Controla? O garoto te odeia e fugiu de você. Você não controla nem sua própria magia, Junhee.

— Eu luto com ele enquanto você domina tudo, o que acha?

Junhee suspirou pesado.

— E se ele te vencer?

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