Jungkook estava com o número do telefone dos pais a mão e não se via com muita coragem de ouvir a voz deles, pelo menos naquele instante. As coisas estavam melhores agora entre todo mundo e não queria ser o único com um problema, mas pelo visto todos da casa — tirando os prisioneiros —, estavam bem, menos ele.
— Você pode mandar uma mensagem, bunny.
Era tão idiota, mas Jungkook não tinha pensado naquilo e por isso sorriu para Jimin antes de mandar uma rápida mensagem marcando um lugar para se encontrarem; acreditava que os pais se sentiriam melhor em um lugar movimentado ou era ele mesmo que se sentia melhor, não tinha certeza ainda qual era a resposta correta.
Jeon recebeu a resposta tão rápido que sentiu um gosto estranho na boca, mas era isso. Tinha um encontro com os pais e não sabia como as coisas ficariam dali por diante.
— E aí? — Taehyung questionou, curioso.
— Daqui meia hora naquela lanchonete que sempre vamos.
Jimin fechou a revista que lia e sorriu para o namorado mais novo.
— Você quer que a gente vá junto, bunny?
O moreno pensou por um momento sobre a proposta, mas sacudiu a cabeça negativamente em seguida.
— Acho que eu preciso ir sozinho.
Os mais velhos concordaram com a cabeça e assim que viram o namorado parecer desanimados, arranjaram um jeito de deixá-lo confortável, que consistiu em beijá-lo por vários minutos e dizer o quão importante ele era para eles, coisa que deixou Jungkook todo sorridente até quando ele se despediu de vez após trocar de roupa e tomar um rápido banho.
Estava com medo de como seria aquele encontro com os pais, mas enfrentaria tudo de cabeça erguida, afinal qualquer coisa que eles pensassem, provavelmente estariam certos, assim aceitaria qualquer reação que tivessem para tudo que contaria sobre a sua vida naquele quase um ano que passou longe de casa.
— Minnie?
— Sim, bebê? — O loiro sorriu para Taehyung quando estavam no corredor, voltando para o quarto deles. À tarde seria o momento de eles cuidarem da cela e darem comida para o preso, contudo no momento não tinham nada a fazer, então ficariam preguiçosamente no quarto. — O que foi?
— Hm... Pode ser egoísta da minha parte, mas o que faremos se Jungkook quiser voltar para Busan com os pais?
Park mentiria se dissesse que não havia pensado naquilo, pois tal coisa tinha passado na sua mente, contudo ainda não compreendia qual reação teria a tal situação; claro que esperava que fosse positiva caso fosse a vontade do mais novo, contudo como seria agora que estava completamente apaixonado por Jungkook? As coisas eram definitivamente confusas.
— Eu não sei, baby — confessou Jimin, suspirando pesado. — Vamos... ver como as coisas irão hoje, mas se ele quiser ir, vamos apoiar.
— Claro — afirmou o de cabelo azul. — Hm... vamos só esperar. Quer ver um filme?
— É uma ótima ideia.
Eles sorriram um para o outro enquanto seguiam para assistir um filme. Suas mentes estavam cheias de pensamentos quanto ao talvez futuro da relação, contudo tentariam não se preocupar muito naquele instante e somente aproveitariam as horas que tinham juntos.
***
Quando Jungkook passou pela porta da lanchonete, os pais já estavam sentados os esperando. A mulher se colocou de pé no mesmo segundo e ele tinha certeza de que só não correu em sua direção porque o marido a segurou pelo pulso de forma delicada. Porém, enquanto eles estavam ansiosos para que o filho se aproximasse, Jeon sentiu vontade de sumir dali, coisa que sabia fazer, adicionou com um nota mental.
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Magic Shop
FantasyAs pessoas tocam em Seokjin e se apaixonam. Ele fica desesperado e mesmo cético procura ajuda de um mago, Namjoon. Somente não esperava que esse encontro mudaria a sua vida. Hoseok e Yoongi moram no EUA quando Jung adoece. A solução? Burlar o sistem...