Aviso de gatilho: Violência infantil / Maus-tratos infantis (passado)
Jimin mascava um chiclete enquanto Taehyung seduzia a atendente da delegacia. Era uma tática simples. Distrair e extrair o objetivo. Não demoraria mais do que vinte minutos e ele ainda teria tempo para fazer um agrado ao de cabelo azul. Estava sendo um idiota há vários dias, seu melhor amigo não merecia aquilo.
De longe, ele viu o sinal de Taehyung. Era um piscar rápido de um dos olhos, que poderia tanto ser um flerte com a mulher quanto para avisar Jimin; era clássico e já tinha perdido a conta de quantas vezes tinham usado tal coisa.
Park então se moveu com rapidez, deixando que o simples e fraco feitiço de Taehyung o transformasse em nada mais que uma sombra para a mulher, que somente veria o sorriso quadrado do mais alto na sua frente.
Ainda assim, Jimin tinha cautela, pois Kim jogara o feitiço na moça, mas qualquer um que aparecesse ali, ainda o veria, então, mesmo que tivessem estudado o local há vários dias, era importante não contar somente com a sorte.
A sala de evidências estava trancada e Jimin tirou o chiclete da boca, murmurando umas palavras enquanto colocava a goma na fechadura, que no mesmo instante se abriu. Outro feitiço simples, afinal eles não eram poderosos por serem da casta mais baixa existente entre os possuidores de magia.
— Que cheiro de maconha horrível — reclamou Jimin, logo vendo o saco de apreensão com a droga e o pegando para em seguida colocar na sua bolsa. — Estou sempre ajudando a comunidade, hn?
Jimin então rapidamente procurou o que de fato estava ali para encontrar. Não deveria estar escondido, afinal quem acharia que a estação de polícia seria roubada, não é? Somente malucos fariam tal coisa. O loiro riu com o próprio pensamento.
— Drogas, drogas, drogas... Os comuns realmente não querem viver a própria vida — murmurou o loiro, passando os olhos pelas prateleiras. — Celular, celular... Nossa, esse é melhor que o meu. — Jimin pegou o aparelho na mão e o fitou. — Ai, Tae vai falar para caralho, okay... — Ele voltou a deitar o celular onde antes estava e continuou a averiguar. — Armas... Droga, essa metralhadora não cabe na bolsa, saco.
Park reclamou mais algumas vezes e voltou a busca, até que ele viu o que procurava, enfiado bem atrás de vários sacos; se não fosse o brilho que o objeto exibia aos seus olhos de possuidor de magia, nunca encontraria o punhal.
Era uma peça muito bonita, claramente bem afiada e cravejada de esmeraldas no cabo dourado. Se não estivessem recebendo tanto pelo objeto, Park estaria tentado a ficar com aquilo para si dizer que não encontrou nada.
O loiro suspirou pesado e somente guardou o objeto na sua bolsa, seguindo para fora da sala de evidência de uma vez, fechando a porta atrás de si para ninguém desconfiar de nada. Sumiam coisas em delegacias o tempo todo, então que diferença faria uma coisa ou outra desaparecerem, certo?
Antes de sair de uma vez, Park teve cautela e viu que Taehyung ainda trocava sorrisinhos e toques com a moça. Ele revirou os olhos e saiu por trás de Kim, percebendo na forma como o outro moveu a cabeça, que tinha o visto.
Jimin caminhou para fora da delegacia sem que ninguém o visse, jogando as coisas no banco trás enquanto se sentava do lado do motorista. Ele então olhou em direção à delegacia e mesmo do outro lado da rua, viu Taehyung beijando a mulher.
— Mas... ora essa! — O mais velho bufou irritado. Taehyung sempre tinha que beijar as pessoas, né? Não conseguia controlar a boca. Irritado, Park fez um feitiço simples para o de cabelo azul sentir um puxão nos fios. — Isso é para você aprender, Kim Taehyung!
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Magic Shop
FantastikAs pessoas tocam em Seokjin e se apaixonam. Ele fica desesperado e mesmo cético procura ajuda de um mago, Namjoon. Somente não esperava que esse encontro mudaria a sua vida. Hoseok e Yoongi moram no EUA quando Jung adoece. A solução? Burlar o sistem...