Capitulo 1.

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Pv Stiles.

Todos nós temos uma máscara. Aquela em que está o nosso famoso sorriso. O sorriso em que todos pensam que vão bem. Que só por que o sorriso está ali nada de ruim está acontecendo.

Mas essa não é a realidade.

A realidade é completamente diferente.

Ninguém vê o quê estamos realmente passando, ninguém vê o quê esse tão famoso sorriso esconde.

E isso acontece com todo mundo, principalmente comigo.

Por dentro, eu estou destruído. Eu não vejo mais a felicidade. Nada e nem ninguém consegue me fazer realmente feliz.

Por dentro eu estou vazio, se alguém entrar ali, vai se horrorizar de tanto de dor e angústia.

Eu tenho crises de ansiedade e pânico, eu sou inseguro, eu tenho baixa autoestima.

E tudo pra ajudar, meu ex namorado falou as seguintes palavras para mim:

"Eu não te amo. Foi tudo uma aposta. É burro em pensar que eu sentiria algo por você. Um cara insignificante, inútil, egoísta. Ninguém gosta de você, nem mesmo seu pai, que te culpa pela morte da sua mãe. Você não é nada, só é um cara chato e tagarela que tem TDAH. Você nunca vai ser feliz, vai sempre sofrer."

Isso e mais um monte de coisas ruins.

Se eu já estava mal por dentro antes dessas palavras, imagina depois de ouvi-las.

Foi por causa dele que eu tentei suicídio 3 vezes, foi por causa dele que os cortes começaram.

Mas então, eu mudei para Beacon Hills. Aos 15 anos.

Conheci o Scott, e através dele, todo o resto da Pack. Ficamos amigos, muito amigos na verdade. E também conheci o sobrenatural.

Por um momento, eu achei que era feliz, mesmo que a felicidade nunca chegasse aos meus olhos.

Mas então, tudo mudou.

Pois como meu pai estava em perigo, eu fiz o sacrifício, e com isso, veio o Nogtisune.

Foram dias terríveis, ver que o espírito estava usando o meu corpo para matar aquelas pessoas.

Eu quase matei Scott!

Mas então, tudo passou.

A esperança veio, mas a insegurança ainda estava ali, mais forte do que nunca.

E então Théo chegou.

E com ele os Médicos do Medo.

E Donavan.

E então, veio a insegurança novamente, veio o julgamento. Veio os olhares de nojo, os olhares repreensiveis. Os olhares de desgostos. Veio os cortes, veio as "quase mortes".

E junto de tudo isso, veio também os olhares de pena.

De meu pai e de Peter.

Eu não comia, nao bebia, nao saía de casa.

Eu estava muito magro, quase desnutrido. As olheiras roxas, quase pretas, destacavam em minha pele pálida.

Eu estava fraco, nao conseguia nem mesmo sentar mais.

Passava 22 horas do dia dormindo, as outras 2 horas eram os momentos em que eu ia para o banheiro fazer minhas necessidades e tomar água.

Meu pai estava muito preocupado. Ele chamou a Melissa para vir me examinar umas duas vezes só nessa semana. E ela falou a mesma coisa.

O Híbrido e o "Humano".  Onde histórias criam vida. Descubra agora