capítulo 4.

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Pv Stiles.

Acabei de chegar da escola.

Já faz um mês que eu me mudei para Nova Orleans e eu não socializei com ninguém.

Sem amigos na escola, sem fazer amizade com os vizinhos e nem nada.

Acho que só conversei com os professores e a diretora da escola e as moças do super mercado, mas aí eu já fui obrigado a falar com elas.

Na verdade, ontem a noite eu conversei com um estranho. Sem saber o seu nome e sem nem saber quem ele é.

Claro que eu estava um pouco bêbado mas aí só é um detalhe.

Quer dizer, aquilo que eu disse para ele era verdade, tudo o que eu disse era verdade.

Eu vi aquilo apenas olhando em seus olhos...

Eu sou bem observador isso é uma das minhas poucas qualidades.

Mas eu pude ver que ele não era uma pessoa ruim. Meus instintos também me disseram. E eu sei como ele se sente pois ele também esconde a dor com um sorriso.

Não lhe falei meu nome e nem ele o dele, mas acho melhor assim, até por que nós nem vamos nos encontrar mesmo não é?

Bom, vamos esquecer esse moço e voltar ao presente.

Converso todos os dias com meu pai e Peter, eles parecem muito felizes junto. E disseram que depois que eu sai de BH as coisas só pioraram.

Bom, eu não posso fazer nada quanto a isso.

Ficamos conversando por horas, até que eles tem que ir dormir.

Eu estou feliz por eles, eles se amam e é isso o que importa.

Deixo a mochila em cima do sofá e vou até a cozinha beber água. E então percebo que não deixei o frango descongelando.

- Tinha que ser o Stiles mesmo! - Falo batendo na minha testa. Falar sozinho virou um hábito.

Deixo o copo já vazio na pia e pego novamente as chaves do Jeep e vou em direção a uma lanchonete que havia ali perto.

E essa é minha vida, eu acordo cedo, deixo a casa arrumada, vou para a escola, ao meio dia volto para almoçar e passo o resto do dia assistindo ou lendo. As vezes vou ao mercado ou a alguma lanchonete, isso acontece quando eu esqueço de deixar a carne descongelando.

Não preciso trabalhar, uns dias antes do acidente com o Donavan eu descobri que minha mãe era rica. E deixou a herança toda para mim. Mas ninguém além do meu pai e de Peter sabiam disso.

Assim que chego na lanchonete desço do carro com a carteira na mão junto com as chaves do Jeep.

Vou até o balcão e pesso um suco natural e uma coxinha.

Sento na mesa e enquanto espero escuto meu telefone tocar, era Malia e logo atendo.

Ligação On.

- Oi Maliaa, tudo bom? - Pergunto "animado".

- Stiles! Tenho uma surpresaaaaa. - Grita animada e eu sorrio.

- Conte-me então. - Peço vendo um casal com uma bebê entrando na lanchonete. O homem vestia um terno preto e a mulher um vestido florido. A bebê estava toda de rosa.

- Não seria surpresa se eu te contasse né Stiles? - Falou rindo e eu gargalhei.

- Ninguém mandou falar, agora conta. - Falo "ordenado" e ela ri.

O Híbrido e o "Humano".  Onde histórias criam vida. Descubra agora