*É… é isso aí mesmo que você escutou, a Eliza ama você.* — diz Jhonatas.
— Se ela me amasse, não teria ido com você… — ele fala enquanto se senta na cama.
*Mas ela ama, e se eu fosse você viria correndo pra cá.* — diz Jhonatas com um estar angustiado. — não estrague as coisas novamente…* (Chamada off)
A Eliza me ama, A ELIZA ME AMA. Será que eu ligo pra ela? Não, melhor não. Ah! Já sei o que vou fazer, eu vou fazer uma surpresa pra ela, eu vou ir pra Paris amanhã mesmo. — Arthur fala todo empolgado para sim mesmo. — Mas antes eu preciso ligar para o Max.
(Chamada on)
*Alô, Max!* — diz Arthur todo empolgado.
— Oi! Chefinho lindo. Está precisando de alguma coisa?
*Estou sim, Max. Eu preciso que você venha aqui na minha casa o mais rápido possível* — Arthur diz apressando o Max.
— Tá bom, chefinho. Já estou indo. — Max fala já pegando a sua bolsa.
(Chamada off)
Max chega na casa do Arthur todo nervoso. — Aí chefinho, o que aconteceu? Você estava me parecendo tão empolgado.
— E eu estou, Max. Bom, vou ir direto ao ponto, eu vou pra Paris. — diz Arthur todo animado.
— Mas por que você vai ir pra Paris? — pergunta Max. — PARA TUDO! Você vai ir ver a sua ruiv… quer dizer a ruiva do mendigato.
— Eu estou indo pra Paris para ver a Eliza sim, Max. Eu descobri que ela me ama. — Arthur fala todo bobo.
— Sério chefinho, então porque ela foi com o mendigato? E como você sabe que ela te ama? — pergunta Max.
— O ex jovem proletário me ligou e me contou tudo, ele me falou que a Eliza não sente a mesma coisa que ele, ou seja, não é recíproco. — Arthur fala indo em direção ao sofá para se sentar.
— Então o que você está fazendo aqui parado? Vai logo pra Paris — Max fala indo se sentar no sofá também.
— Escuta, Max. Eu te chamei aqui pra você me ajudar a fazer uma surpresa pra Eliza, estou precisando de ideias — Arthur fala olhando pro Max.
— Você pode fazer isso… — diz Max.
— Max, perfeito. Amanhã estarei indo em rumo a Paris para ver a minha doce Eliza. — diz Arthur.
-P.o.v Arthur-
Nem acredito que amanhã irei ver a mulher da minha vida, não vejo a hora de encontrar com ela, de beija-lá, de abraça-lá e nunca mais soltar. Aí Eliza, eu também te amo.
Nós vamos nos ver, nós vamos conversar, sair juntos, provavelmente nos tocar — e de repente tudo pode realmente ser. Ou não.
Caio Fernando Abreu
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RomanceLeia se quiser. Quem gostar bate palma, quem não gostar paciência.