Capítulo 4

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Any

Eu estava em frente a porta encarando o meu pai, ele me dá um beijo na testa.

- Vai ser um momento ótimo para vocês virarem bastante amigos.

-Nem que me pagassem! -Afirma Josh. - Eu lancei um olhar frio para ele.

-Se cuidem por favor. A gente não vai demorar muito para voltar, vai ser apenas alguns dias, e Josh, não se esqueça das aulas, okay?

-Entendido mãe.

Vejo Olívia e o meu pai se distanciarem da gente com o carro caro deles.

Olhei para o Josh.

- Que foi garota? Eu sei que eu sou lindo.

- Você é tão idiota. Olha, já que vamos ser obrigados a suportar um ao outro embaixo do mesmo teto, que tal deixarmos as nossas diferenças de lado e virarmos amigos? Ou pelo menos, parar de tanta briga? - Perguntei entendendo a minha mão para ele.

Ele abre um sorriso de lado, dando um tapa na minha mão fazendo eu mesma acertar em minha própria testa.

-SEU RIDÍCULO! -Grito vendo-o entrar dentro de casa.

Já estou vendo que vou vivenciar este inferno. Mas não vai ficar barato. Não mesmo. Entrando em casa vejo o Josh subindo as escadas e se trancando no quarto.

-EU ESTOU COM FOME! - Grito.

- SE VIRA! - disse ele retribuindo o grito.

-EU ESTOU COM FOME!

Ele abre a porta.

- Você já tem 17 anos, com certeza sabe fritar um ovo. -E novamente fechou a porta.

-SEU GROSSO. - Virei-me de costas batendo o pé e indo até a cozinha. Quem precisa de um idiota de 19 anos? Eu sei fritar qualquer coisa. Qualquer COISA! Eu sou uma mulher empoderada que sabe fritar um ovo.

Tirei uma frigideira do armário, e fui até a geladeira... Abri um sorriso ao ver batatas congeladas. peguei algumas batatas, e coloquei na bancada, enquanto colocava o óleo na frigideira e deixei ferver no fogão.

-Ótimo. Já posso ser cozinheira... - Eu olho o relógio, oh... Acho que da tempo de ir para a sala assistir Netflix para me distrair um pouco.

Eu estava rindo sem parar do filme de comédia romântica que eu tinha escolhido para ver. Eu começo a sentir um cheiro de queimado...

-DROGA. - Grito. - Pulei do sofá e saí correndo até a cozinha. arregalei os olhos. Aí meu deus. Aí meu deus.

-AAAAAAAAAH - Grito desesperada. A frigideira estava pegando fogo. Aí meu deus o que eu faço?

O alarme começa a disparar, eu pego um pano que estava em cima da mesa e começo a tentar apagar o fogo com ele.

-AAAAAAAAH - DROGA o pano também pegou fogo. Eu jogo o pano para longe.

- JOOOOOOOOOOOOSH, SOCORRO!

Começo a tossir sem parar, agora não Anyzinha, agora não. Começo a sentir uma falta de ar. A fumaça estava se inalando pela cozinha inteira.

-Josh... - Tento falar. Me sinto ruim... muito ruim.

Tela preta apenas isso.

Josh

Eu desligo a minha música, começo a sentir um cheiro de fumaça.

-O que está acontecendo? - Perguntei a mim mesmo. Paro um pouco, arregalo os olhos.

Saio correndo da cama, vou até a cozinha, pego um extintor de incêndio e tento apagar o fogo, nem fodendo que eu apagaria com água, ainda mais que é óleo e pode explodir. Abro as janelas.

Espera. Cadê a Any? Esbarro com um corpo no chão.

-JESUS CRISTO - A menina morreu? -ANY! Acorda - Falo chaqualhando ela. Dou leves tapinhas em sua cara. - Acorda porra. Ah merda. Joguei o corpo de Any em meus braços e vou até a garagem. O fogo apagou.

Graças a deus eu sou rico e tenho mais um carro. (n/a: burguês safado)

Parei. Ligo o carro rapidamente e coloco a pirralha no banco de trás. Acelero o motor e vou para o hospital.

- Você é tão desastrada.

O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora