Capítulo 21

3.5K 268 22
                                    

Josh

Cena 13

- Eu estou cansado dos meus problemas, de tudo.

-Mas a vida é assim

Vejo Any com um capuz marrom, ela o tira, revelando o seu vestido branco, e os seus cabelos cacheados. Por que ela é tão linda? Ela abre um sorriso fofo.

- Eu sonhei com você

- Eu sei London - respondeu ela

-Jane, não consigo tirar você da minha cabeça, parece que quando eu estou mal você aparece e melhora tudo.

Ela se senta ao meu lado. E abaixa a cabeça

Eu pego em seu queixo.

-Me diz por favor. Você é um anjo? Me diz que eu não estou alucinando e que isso é real.

Ela me lança um olhar que me deixa estranho.

Aquele olhar doce...

-Eu sou real - Diz ela.

-Eu sabia! Tem uma música, no meu sonho, que você sempre canta...

Ela abre um sorriso e o piano começa a tocar.

-Há uma música dentro de minha alma

É a que eu tentei escrever de novo e de novo

Estou acordada no frio infinito

Mas você canta para mim e novamente e novamente - Canta Any.

Ela cantava enquanto acariciava as minhas mãos, ela se aproximava.

E logo se levanta.

-Então eu abaixo minha cabeça

E junto minhas mãos e rezo

Para ser somente sua, eu rezo

Para ser somente sua eu sei agora você é minha única esperança

Cante para mim a canção das estrelas

Da sua galáxia dançando e rindo e rindo de novo

Quando sentir que meus sonhos estão longe

Cante para mim os planos que você tem para mim novamente

Ela com as mãos fechadas fingindo orar, estava tão linda... O olhar puro e sincero nos seus olhos, por um momento parecia real. E não uma atuação.

-Quando sentir que meus sonhos estão longe

Cante para mim os planos que você tem para mim novamente

Refrão

Eu te dou meu destino

Estou me dando por inteira

Eu quero sua sinfonia

Cantando tudo o que sou

No máximo dos meus pulmões

Eu estou dando tudo que tenho

A música vai parando aos poucos, eu me aproximo de Any, beijo a sua boca lentamente, sentindo a sua respiração profunda. Sim, isso não fazia parte da cena! E eu estava irritado quando fui fazer a peça, pelo que aconteceu esses dias atrás. Mas quando eu a vi, mesmo eu querendo esgana-la, me senti vontade de cuidar, de toca-la de tê-la pra mim. E eu não me importo se isso é clichê. Eu gosto.

Toco em seu cabelo de leve enquanto os nossos lábios ficam grudados.

As cortinas se fecham. E apenas ouço os aplausos.

O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora