Josh
O filme tinha acabado.
Alan e Any estavam um andando do lado do outro. E como aquilo me irritava. Parecia que eu não estava conseguindo controlar os meus sentimentos. Essa intensidade de... Ciumes?
-Quer tomar um sorvete Any? - Perguntou Alan pra ela.
-Sim. - Respondeu ela sorrindo.
Revirei os olhos. Comprei um pra mim também, e ficamos caminhando calmamente pelo shopping.
-Eu acho que está na hora de ir para a casa não acha, Any? O seu pai acabou de mandar mensagem. - Mentira.
Ela me encarou e Alan também.
-Mas a gente mal curtiu o shopping.
Eu arqueei minhas sobrancelhas. Porque essa nanica me irrita tanto? Apenas quero ir pra casa.
Ela cruzou os braços.
-Pois fale para o papai que eu não vou!
- Ah você vai sim!
- Não! - Respondeu ela levantando a voz, chamando a atenção de algumas pessoas.
Eu cheguei mais perto da Any.
-Vamos nanica!
-Me obrigue-me - Disse ela.
Eu inspirei, respirei de novo.
-Desculpe Alan. Mas é que os nossos pais querem ter uma conversa séria com a pirralha. Quem sabe outro dia a gente saí de novo?
-A gente? - Ele repete a palavra.
-Isso. - Respondo. E logo depois lego Any jogando sobre os meus ombros.
-ME LARGA! - Grita ela fazendo um escândalo, chamando mais a atenção do público.
Chegando em casa.
A coloco no sofá.
-Seu...- Quando Any ia começar a falar algumas palavras eu tampo a sua boca com a minha mão.
-Cale a boquinha, maninha.
Ela morde a minha mão.
-Porra Any!
- Isso, é pra você parar de querer controlar a minha vida, você acha que eu não sei que está com ciúmes do Alan? - Ela diz.
Eu riu irônico.
-Eu? Justo eu ? Nunca!
Ela cruza os braços olhando pra cima. Que no caso sou eu.
- Me deixe em paz, Josh.
O que aconteceu com essa menina?
Any
Eu tranco a porta do quarto. Me sento na cama. Fico olhando pra parede. Me jogo na cama e olho pro lado.
Uma caixa.
O que é isso?
Abro a caixa. Eu arregalo os olhos. Será que foi o papai quem deixou aqui?
Na caixa tinha várias coisas minhas de quando eu era bebê, tinha coisas da minha mãe também.
Então sinto o meu peito apertar forte. Ao lembrar dela. Vejo algumas fotos nossas, alguns objetos que ela usava.
Sinto o meu rosto já queimar. Com as lágrimas que estavam se formando em meu rosto. A saudade estava grande. Muito grande. Demais.
- Quando que eu vou ver você de novo? Mamãe.
Fico vendo as coisas até pegar no sono.
Alguns dias depois.
-Any! Acorda meu amor!
Eu olho o alarme tocando. Me levanto rapidamente e vou até o meu guarda roupa. Pegando algumas roupas.
Me visto como um flash. Desço as escadas e pego algumas torradas.
-Any você está atrasada.
- Eu sei, eu sei.
Saio correndo apressada. Chegando a escola eu entro na sala de aula. O meu cabelo estava horrível.
-Aonde você estava? - Perguntou uma colega de sala. Pra mim.
- Em um lugar.
Presto atenção nas aulas. Finalmente bate o sinal para o intervalo. Vou a biblioteca pegar alguns livros para ler. Eu estava com um pressentimento muito ruim. Não sei porque. Mas eu estava. Demais.
Balancei a cabeça, ignorando esses sentimentos. Abro um leve sorriso e vou para o andar de baixo.
Foi muito rápido. Tão rápido que eu nem senti quase nada. Apenas uma escuridão.
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O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANY
Fiksi PenggemarAny, uma jovem adolescente de apenas 15 anos muito ingênua e inocente e além de tudo muito atrapalhada, o que gera muita confusão. Logo depois do divórcio de seus pais, Any é obrigada a morar com o pai e sua nova madrasta em Nova York, até aí tudo b...