Josh
Quando eu estava subindo as escadas, comecei a ver muitas pessoas, todos estavam correndo para o outro andar do colégio e claro eu fiz o mesmo, até me deparar com uma cena que me deixou espantado. Any, ela estava caída no chão o seu pequeno corpo estava machucado e ela estava com os olhos fechados, desmaiada. Eu larguei as minhas coisas no chão e fui diretamente até a pirralha.
-Any! - Grito -Any, acorda! Você tem que parar de desmaiar assim! Acorda!
Alan vem em minha direção, junto com a irmã dele.
- Josh, se afasta é melhor! Não toque nela, pode acabar a machucando mais.
-Liguem pra ambulância! Agora, rápido, mas que porra! - Grito desesperado.
Vejo o Alan pegando o seu celular. O diretor chega em meu lado.
-Josh, se afasta dela, tirem ele daqui.
Alan e Alex vem tentando me tirar, mas eu os empurro pra que eles se afastem de mim.
Eu não vou deixá-la sozinha, não agora, eu puxo argola da camiseta de Alan.
-Fale o que aconteceu com ela! Você não é um idiota apaixonado por ela? Me explica! - Gritei.
-Eu não sei Josh, eu apenas escutei ela gritando. - Ela podia ter tropeçado e caído da escada?
- Ela está com dificuldade pra respirar - Disse o diretor.
-Cadê essa merda de ambulância que não chega?!
-Josh, calma, você precisa se acalmar!
-Me acalmar? - Pergunto empurrando o diretor - Peça qualquer coisa, menos isso. Que tipo de escola de merda é essa? Vêm praticamente uma aluna machucada e não fazem nada.
Peguei a Any no colo e a levei pra fora da escola, o mais que consegui.
- Josh não faça isso! - Escuto a voz do diretor se afastando de meus ouvidos.
Essa ambulância estava demorando demais. Eu corri, corri muito, por Deus como eu corri com essa garota em meus braços, mas eu não queria perder essa pirralha por nada nesse mundo.
-Socorro! Emergência! - Gritei chegando no hospital respirando profundamente, quase sem fôlego.
Os enfermeiros pegaram Any, a colocando em uma maca. Eu olho para as minhas mãos, estava com um pouco de sangue, devido o corpo dela que ela tinha machucado eu vou até o banheiro, correndo, e lavo as minhas mãos.
Estou verdadeiramente irritado me olhei no espelho. Respiro fundo, pego o meu telefone do bolso da calça e ligo para minha mãe e David.
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- Eu quero ver a minha filha! - Quase gritou o meu padrasto.
-Senhor se acalme-se, ela está sendo cuidada pelos médicos.
-Amor, se acalme- Disse a minha mãe, abraçando o meu padrasto. David estava começando a chorar nos ombros de minha mãe.
Eu me sento em uma cadeira e coloco as mãos sobre a cabeça, com os cotovelos apoiados em minha perna. Já era quase 00:00 e nenhuma notícia sequer da Any. Apenas um " Ela ficará de repouso" ou seja , é pra voltarmos outro dia.
-Vamos filho. - Disse Olívia.
- Eu não vou sair daqui! - Afirmei.
- Não Josh. Vamos!
Respirei fundo. Depois de muita insistência, eu finalmente fui para a casa, tomei um banho, não consegui comer nada e muito menos consegui dormir.
Tudo o que eu queria era a Any aqui, eu e ela brigando muito, eu a beijando a força. Qualquer coisa. Eu fiquei um tempo pensativo.
Me sentei na minha cama, ajuntei as minhas mãos e fechei os olhos.
- Eu sei que eu não falo com você a muito tempo, a muito tempo mesmo, que falei que te odiava, e que nunca mais falaria com você, eu sei que te trago só decepções, e te peço desculpas, nem eu sentiria orgulho de mim mesmo, mas por favor... Se o senhor estiver mesmo me ouvindo, se estiver ainda me escutando, por favor proteja a Any, eu não sei se isso é algum tipo de castigo pelas coisas que eu já fiz, mas por favor... Não deixa que nada de ruim aconteça com aquela garota. Eu faço o que você quiser, mas apenas proteja ela, não precisa me proteger...Eu só preciso dela, é o suficiente pra mim... Amém.
Me voltei a deitar eu achava orações algo patético, mas dessa vez, eu precisava me redimir. A última vez que eu havia feito isso, foi antes de o meu pai me abandonar com a minha mãe, como eu odiava aquele homem, ele batia nela, a tratava como uma qualquer, se eu o visse de novo, eu seria capaz de mata-lo.
Eu nunca fui crente ou algo assim, nunca tive uma religião! Eu nunca acreditei em religiões, eu apenas acreditava em Deus, Deus pra mim nunca tinha citado sobre isso na minha cabeça, sobre religiões. Pra mim era algo que o ser-humano tinha criado e que no final desenvolvia brigas ridículas.
Era apenas isso. Agora é só esperar.
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O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANY
FanfictionAny, uma jovem adolescente de apenas 15 anos muito ingênua e inocente e além de tudo muito atrapalhada, o que gera muita confusão. Logo depois do divórcio de seus pais, Any é obrigada a morar com o pai e sua nova madrasta em Nova York, até aí tudo b...