O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANY

Capítulo 33

Josh

Já se passavam dias e a Any ainda estava com a memória fodida. Mas eu acho que era o meu dom fazê-la me odiar.

- Eu já disse que eu vou tomar banho primeiro! - Gritou ela.

-Sai garota! - Eu digo a empurrando pro lado.

Eu tomo o shampoo das mãos dela. Ela começa a dar pulos pra tentar pegar.

- Lhe faltou tamanho amor? -Falo irônico.

-O quê você tem de tamanho não tem de cérebro! - Ela responde pra mim.

Ela quis dizer que eu sou alto mas o meu cérebro é pequeno!? Como essa língua atrevida ousa?

Eu trombo em cima dela a fazendo cair, e eu caiu junto.

-Ai, a minha cabeça...

Eu a fico encarando. Ah Any, Any, se você soubesse o que passa em minha mente as vezes.

Como eu queria...

-Da pra sair em cima de mim? - Ela pergunta.

-E se eu não quiser? - Pergunto.

Ela começa a tentar me empurrar, mas eu prendo os seus pulsos contra o chão.

-Está presa.

-Me solte! -Ela diz ofegante.

-Porque não brincamos de irmãos perigosos? - Eu pergunto.

Ela não ia se lembrar disso. Ainda bem.

-Do que você está falando?

Eu abro um sorriso malicioso.

-Porque está me olhando assim? - Ela pergunta.

Eu a continuo prendendo. A encaro no fundo dos seus olhos. Os olhos dela brilhavam.

-Josh... Você está me deixando sem graça- Ela diz virando o rosto.

-Eu te deixo sem graça? - Pergunto com um sorriso de ponta a ponta.

As bochechas dela queimavam. Eu estava vendo isso. E isso me deixava louco.

- Eu sou apaixonado por você. - Comento aleatoriamente. E fugiu da minha boca sem eu perceber o que eu tinha acabado de falar.

O quê? Que porra eu falei. Ela está com a memória fudida seu merda.

Ela volta a me encara.

-Você...

-Sim- Respondo - E não sabe o quanto eu estou chateado por você não se lembrar de nada da gente.

Eu sinto o coração dela disparando contra o meu peito. Ela estava nervosa.

Eu tirei as minhas mãos do seu pulso e subi para as suas mãos, apertando firme. Fazendo nossas mãos se cruzarem.

- Eu sei que você sente algo por mim, também Any, quero que saiba que quando você voltar, saiba que é recíproco.

-Somos irmãos. - Diz ela.

- Eu e você sabemos que rola bem mais que isso... - Eu digo me aproximando e roçando as nossas narinas.

Eu beijo a pontinha do seu nariz e me levanto de cima dela.

-Eu me lembro de algumas coisas. - Ela diz.

Eu me viro de costas.

-O quê?