Josh
-Me diz aonde está a sua mãe, Josh. Me diz! - Ele diz me pegando pela gola da camiseta, eu abro um sorriso debochado, e logo levo mais um soco no rosto.
-Você acha que a minha mãe trocaria um cara fiel, e digno pra um merda como você?
O meu pai me da mais um soco. Fazendo eu cuspir sangue e cair no chão ao mesmo momento que a Any também cai. Eu estava puto, estava fraco, Eu queria protege-la, mas eu não estava conseguindo.
Ela me fitou com os olhos, é como se estivéssemos em câmera lenta, e se a gente morrer? Pelo menos eu quero morrer olhando pros seus olhos.
Any esticou os seus braços e eu os meus , fazendo as nossas mãos se tocarem.
Me aproximei dela, ainda no chão, e a envolvi em meus braços.
- Eu te amo muito - Falei começando a chorar.
-Ai que fofo! Romeu e Julietta! -Diz Brenda rindo. Brenda me empurra da Any. - A única que vai morrer aqui vai ser a Any.
Os meus olhos estavam se fechando, eu estava com uma puta dor. Eu tento empurrar a vagabunda da Brenda e vou novamente até a Any. Ela estava de olhos fechados.
- O dia daqui a pouco acaba e a sua mãe nem chegou ainda! Sabe Josh, estou pensando em dar menos tempo, que tal... 2 HORAS? Pra ela estar aqui? Ou eu mato vocês dois?
-Vocês dois... - Falo com dificuldade- Estão doentes de amor. - Termino.
Isso nem poderia ser considerado "amor".
Abraço forte a Any, fazendo o seu corpo se encaixar a mim. Ouço um barulho da porta sendo aberta com força... Eles chegaram. E não estavam sozinhos.
Abro os olhos por milênios segundos. Any gritava deitada na cama pra que ela chegasse mais perto de mim. Os meus olhos estavam tão sonolentos.
Vejo uma sirene vermelha.
1 dia depois
Abri os meus olhos, olhando para o teto. Demorou alguns segundos pra raciocinar o que aconteceu.
-Acordou? - Perguntou a minha mãe com a voz fraca. Ela estava segurando as minhas mãos.
-Você está bem? - Pergunto sério.
-Sim-Ela responde.
-Cadê a any? - Perguntei preocupado.
- Ela está vindo pra cá, ela estava sendo atendida pelo doutor. Sem pensar duas vezes eu tirei os meus equipamentos do meu corpo e me levantei da maca.
-Joshua o que você...
Saí do quarto, correndo, olhei para os lados desesperado... E lá estava ela, com o olhar triste vindo do corredor. Ela para e me encara. Ficamos alguns segundos nos olhando. Nada mais importa.
Apenas nós dois.
Eu saí correndo até ela, pegando em seu rosto e começando a analisa-la ela estava um pouco machucada.
Any me abraçou apertando. Ignorando o fato de que seu pai estava alguns metros atrás.
- Eu fiquei com tanto medo! - Ela afirma entre os choros.
-Tudo bem. Eu estou aqui agora. Eu vou cuidar de você eu prometo. - Eu falo me afastando e levantando o seu queixo - Nada nem ninguém vai tirar você de mim.
Eu coloco um fio de seu cabelo atrás da orelha. A minha mão pousa em suas bochechas e eu a puxo para um beijo, um beijo longo. Eu a aperto contra mim, como se eu estivesse com medo de que algo acontecesse se eu a soltasse nossas línguas dançavam em sincronias, desci as minhas mãos até a sua cintura puxando para mais perto. O ar estava tomando conta daquele clima quente entre nós dois.
Mas eu queria mais. Eu não queria solta-la, foda-se o que as pessoas pensam, não éramos irmãos. Éramos duas pessoas apaixonadas.
Ela se soltou de meu beijo, me abraçando firme.
- Eu tenho uma notícia boa. -Any falou -A minha memória voltou.
Eu rio e continuo abraçado com ela.
-Eu só sei que temos que parar de frequentar tanto o hospital.
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O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANY
FanfictionAny, uma jovem adolescente de apenas 15 anos muito ingênua e inocente e além de tudo muito atrapalhada, o que gera muita confusão. Logo depois do divórcio de seus pais, Any é obrigada a morar com o pai e sua nova madrasta em Nova York, até aí tudo b...