Any
Abro os olhos lentamente, eu estava com muita dor de cabeça, Olívia não estava mais ali. Vejo a bagunça que estava o meu quarto. Pego um comprimido que estava na minha cômoda, provável que foi Olívia.
Tomo um gole de água e respiro fundo, tento controlar as minhas lágrimas que estão quase por vir novamente.
Meu cabelo estava bagunçado. Vou até a janela do quarto e fico encarando lá fora, a vista da piscina e o vento batendo em meu rosto. Sinto alguém entrando no quarto lentamente, mas eu ignoro.
Sinto uma mão macia passar na pele dos meus braços. Eu não vou olhar para trás
O toque começa a partir das mãos e para em meus ombros... Sinto ele puxando o meu cabelo de leve, para o outro lado do ombro... Fazendo o meu pescoço ficar nu.
Eu sinto uma intensa atividade vulcânica dentro de mim, misturando com a tristeza que eu estava sentindo. Eu me viro pra trás e abraço o Josh.
Começo a chorar em soluços.
Além de estar sentindo a dor física de um longo choro, eu estava sentindo a dor por dentro. A dor de perder alguém que você mais ama no mundo.
Ele me aperta forte contra o seu peito enquanto faz carinho em meus cabelos, aquilo estava tão confortável eu não sentia mais tanta vontade de sair do seu abraço colhedor.
Sinto a sua mão puxar o meu queixo em direção a ele.
-Os seus olhos estão inchados- Diz ele colocando um cabelo meu atrás da orelha.
-Eu estou encharcando a sua camiseta. - Digo.
-Relaxa, eu tenho várias. (n/a burguês safado)
Choro muito ao ponto de querer colocar tudo pra fora.
Corro em direção ao banheiro e começo a vomitar. Eu tranco a porta e tiro a minha roupa, e tomo um banho longo. Deixo a água fria cair em minhas costas. Depois de um longo banho... Vejo o Josh na porta.
-Eu estava te esperando.
Fiz uma expressão séria, mas o ignoro e vou até o meu quarto, fechando a porta na cara dele.
-Any...
-Eu ainda não me esqueci do que você fez! - Digo.
Fico encostada na porta. Ouço um barulho, acho que ele estava sentado e encostado na porta também.
-Quando eu era mais novo, meu pai me deixou também Any... Eu fiquei tão mal com tudo. Por saber que a pessoa que era o meu pai não me quis. Mas mesmo assim eu continuei em frente. Eu sei que você está frágil... E eu vou respeitar o seu espaço, mas não se isole das pessoas que querem te ajudar. Se precisar vou estar aqui pirralha.
E então ouço ele se levantando da porta e descendo as escadas. Não vou conseguir ser a mesma Any. Nunca mais.
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O FILHO DA MINHA MADRASTA - BEAUANY
FanfictionAny, uma jovem adolescente de apenas 15 anos muito ingênua e inocente e além de tudo muito atrapalhada, o que gera muita confusão. Logo depois do divórcio de seus pais, Any é obrigada a morar com o pai e sua nova madrasta em Nova York, até aí tudo b...