30. escolhas

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JOSH'S POV.

É hoje. O dia chegou. O grande dia. O dia do casamento, casamento deles.

E eu sou um dos padrinhos! Haha, engraçado, não é? A vida é realmente uma piada.

São exatamente treze horas e vinte e cinco minutos, o casamento se iniciará somente as cinco e meia mas pelo modo em que todos correm de um lado para o outro apressados se tem a impressão que falta menos de vinte minutos para começar. Mas calma, falta muito tempo ainda e na verdade, eu não podia nem estar pensando nesse negócio de tempo, não posso ficar com um semblante carrancudo e preocupado justo agora, então é melhor eu me distrair, ou tentar.

Saio do lugar tumultuado e barulhento que eu estava. O lugar que acontecera o casamento é lindo, algum tipo de sitío e a cerimonia ocorrerá toda do lado de fora, no jardim. Tudo esta bem decorado, ouso dizer que até a grama foi cortada na medida certa, parece um casamento perfeito de filmes, não, de contos de fadas! É, com certeza conto de fadas! Não me impressionaria se aparecesse algumas fadas do meio de todas essas plantas para me ajudar nesse momento tão difícil, e para a falar a verdade, isso bem que poderla acontecer.

Dou risada sozinho dos meus próprios pensamentos, agora parado em frente ao um enorme lago, que droga! Tudo aqui tinha que ser perfeito? Parece um sonho...

- Bonito, não é? Você devia ver o por do sol, parece até uma pintura. - Escuto uma voz calma e logo vejo a figura da cacheada parar ao meu lado, mantendo seus olhos na paisagem.

- É, é lindo! Eu até poderia ver o por do sol, mas provavelmente vai acontecer enquanto a cerimonia estiver em andamento, e você sabe! Eu sou um dos padrinhos, não posso fugir...- Meu tom é de brincadeira, mas o pesar nas palavras era nitído.

- Eu não entendo, Josh. De verdade, ela te ama! Isso é fato. Eu só não entendo por quê ela não assume. - Any diz, voltando seus olhos para Josh pela primeira vez desde que chegou ali.

- Ela pode até me amar, mas ela escolheu ele e, acredite em mim, aprendi da pior forma que não se da para mudar a escolha de alguém, só da pra aprender a conviver com isso. - Suspiro pesado, enfiando as mãos nos bolsos das calças que compunham o terno que era lindo, por sinal.

- Eu ainda sinto que não vai acabar desse jeito, não sei, alguma coisa dentro de mim esta gritando me dizendo que não vai acabar desse jeito. - Ela diz e suspira pesado, se virando para mim em seguida e apertando meu braço de leve. - Mas deve ser só um filete bobo de esperança, como você disse, ela escolheu e nós vamos ter que aprender a lidar com isso.

Seu sorriso era amigavel e seu toque no meu braço era gentil. Any, sem dúvidas, se tornou uma pessoa muito especial para mim, uma melhor amiga. Ela me ajudou em muitos momentos, me apoiou e me deu varios conselhos, se tem uma coisa pela qual eu sou grato é por ter conhecido Any Gabrielly.

- Sim, nós vamos. Eu vou. - A última parte sai tão ináúdivel que tenho certeza que Any não ouviu, e é até bom, porque era mais uma afirmação para mim do que para ela.

- Lisa, cade ela? Não veio? - Ela pergunta, tentando mudar o clima pesado que tinha se instalado.

- Veio, mas eu já a perdi de vista. E é melhor assim, sabe? Ela é gente boa, mas não bate, entende? Mundos diferentes. - Digo passando um dos meus braços pelos seus ombros enquanto caminhávamos lentamente de volta para toda a bagunça.

- Entendo! Ah, entendo muito bem. Pelo jeito eu e você ficamos pra titio e titia do grupo de amigos. - Aquela risada escandalosa e contagiante que só ela tem escapa dos seus lábios me fazendo rir junto, é pelo jeito é o que nos resta. - Agora vamos parar de conversa fiada, preciso ir la ficar com o resto das madrinha e... Com a noiva... Sabe?

- Ah claro! Claro. Eu também tenho que voltar já, pra ficar la com os outros, mas antes... Any, posso te perguntar uma coisa? - Ela assente, parando de andar e concentrando toda a sua atenção em mim. - Como ela esta? Esta feliz? Com aquele brilho nos olhos?

Any respirs fundo e desvia seu olhar para o lugar que, dentro de algumas horas, seria onde eles concretizariam sua união, voltando a me olhar em seguida ela pega minhas mãos delicadamente.

- Não, Josh. Eu não vi aquele olhar nos olhos dela. Na verdade, eu não vejo desde Las Vegas. - A brasileira diz, me desconcertando e me deixando fora de órbita por alguns demorados segundos. - Não quero te iludir, mas eu também não vou mentir. Eu não vi aquele olhar nunca mais, pelo menos não quando ela fala de Noah ou está com ele. Não quero te iludir Josh, só estou falando a verdade, ok? Agora eu tenho que ir. Fica bem! Vai ficar tudo bem, eu prometo.

Ela não me da chance de responder, apenas me da um beijo na bochecha e sai para encontrar Sina e as outras meninas, como a mesma já tinha dito que faria. Começo a andar em direção ao lugar que eu teria que ficar, juntamente com os outros padtinhos até o final da cerimonia.

Eu não sei se foi só as coisas da minha cabeça, mas as últimas horas passaram voando. Todo mundo muito eufórico, os convidados chegando, eu já estava posicionado com os outros padrinhos e Noah já estava a espera de Sina. Ele parecia um tanto quanto nervoso e muito (muito mesmo) eufórico, não parava de se remexer de um lado para o outro e estalava os dedos a cada cinco minutos, chegava a ser irritante! Mas eu o entendo, eu também ficaria nervoso se estivesse no lugar dele e céus, como eu queria estar no lugar dele.

Tenho certeza que alguém acelerou o tempo, porque simplesmente passou rapido demais e eu me recusava a sceitar isso. O cerimonialista já tinha chegado a mais ou menos trinta minutos atrás e já estava pronto pars casar os dois. A ficha não tinha caido, mas uma hora iria cair, tinha que cair, e bom...Caiu. A música um tanto quanro clichê tocou pelos arredores e toda a atenção foi virada para uma coisa, ou melhor, pessoa.

Ela estava linda. Não, linda é pouco! Estava maravilhosa, perfeita.

Não é atoa que o apelido Anjo lhe caia tão bem.

Ela deslizava pelo tapete com algumas petalas espalhadas graciosamente, com um sorriso enorme no rosto. Seus olhos estavam nos dele e os dele estavam nos dela, quase como se fossem cúmplices. Ela chegou, deu o buquê para Sabina e se aproximou dele, que lhe deu um beijo na testa e sussurrou algo em seu oúvido lhe fazendo rir discretamente.

A cerimonia começou, muitas coisas eram ditas, mas eu de fato não estava prestando a atenção em nenhuma palavra. Era estranho pensar que ela estava ali, a poucos metros de si, vestida graciosamente de noiva e pronta para se casar, se casar com alguém que não era eu. Isso doía, muito mais do que qualquer um pode imaginar, eu sinto meu coração se despeçar cada vez mais a cada vez que eu pisco e percebo que não, não é um pesadelo, é real.

- Então, Noah Jacob Urrea, você aceita Sina Maria Deinert como sua legítima esposa?

O cerimonialista perguntou e eu fechei meus olhos com força, não me importava em derrubar lagrimas, todos ali ja sabiam da minha situação e os que não sabiam poderiam pensar que eu apenas estava emocionado. Com as lágrimas já rolando soltas pelo meu rosto e com o meu coração parecendo que levou vinte tiros de uma vez eu já estava conformado, não tinha mais o que fazer.

- Não.

A palavra soou forte e certeira. Franzi o cenho ainda de olhos fechados. Não?

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Oi meus anjos!
Cap novinho em folha prs vocês com muitos tiros, hein? Estamos no finalzinho já, quase acabando : (
Desculpem pelo sumiço, eu tive uma semana mais leve, sem provas e trabalhos então aproveitei para descansar beeeeem a minha cabecinha. Mais uma coisinha, me sigam no twitter ; ) ta na minho bio.

All the love

íժαs ҽ ѵíղժαs Onde histórias criam vida. Descubra agora