▬▭▬▭￤ ๋ ‹ ᴀɴʏ ɢ. ℯ ɴᴏᴀʜ ᴜ. ғᴀɴғɪᴄᴛɪᴏɴ 𓈈 🖇️⭒۟
Onde Any Gαbrielly é umα poderosα executivα-chefe que estα correndo o risco de ser deportαdα pαrα o Brαsil, seu pαís nαtαl, pois seu visto expirou. Pαrα poder permαnecer em Cαlifórniα, elα diz estαr...
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- Tá, Zoe. O que você quer? - digo curto e grosso.
- Porque está falando desse jeito comigo? - Zoe pergunta, fazendo um biquinho e admito que eu ainda penso nela mas não posso ser esse cachorrinho que toda vez que ela pede, vai atrás.
- Porque? Zoe, você se recusou casar comigo! Você sabia que eu queria sair daqui e você não quis. Foi uma egoísta
- Eu sei Noah, eu me arrependo... Baby... - ela diz, colocando suas mãos em meu rosto.
Eu preciso ser forte. Não acredito que ainda gosto dela...
- N-não me chama assim. É tarde demais, e eu estou noivo de outra mulher. É tarde demais... - digo subindo as escadas e segurando as lágrima que estão prestes a escorrer.
- Não vou desistir de você. Se prepare - Zoe diz, e se vira, indo em direção a cozinha novamente.
Subo o restante das escadas e entro no quarto. Any está virada para a janela, observando o tempo lá fora.
- Está pronta? - pergunto.
- Tô sim. E você? Quero dizer... O que ela queria? - Any diz, caminhando em minha direção.
- Podemos não falar sobre ela? Eu só...
- Não precisa se explicar, Noah. Eu entendo, ok? - Any diz, com um sorriso tão doce. - Agora vamos.
Ela segura a minha mão, e dou um sorriso sem perceber, e fomos lá para baixo, e caminhamos até o carro. Escuto a voz de minha mãe nos dando tchau, mas não quero ver a cara de Zoe. Fico feliz que ela está tentando, como disse mais cedo. Seu lado simpático e alegre é muito mais atraente, sinto que podemos tirar um pouco de aproveito se nos dermos bem daqui pra frente.
***
Ficamos em silêncio o trajeto inteiro, apenas trocando alguns olhares e sorrisos. Resolvi levar Any em alguns lugares que eu vivia indo quando morava aqui.
- Lanchonete? Acabamos de comer - Any diz rindo, provavelmente me chamando de guloso em seus pensamentos.
- Eu só tomei café, não comi nada ainda. Não consegui comer na frente da Zoe - respondo.
- Noah, você precisa parar de ser otário com ela - Any diz totalmente sem paciência, mas sei que está tentando ajudar.
- Tá, não vamos falar nela. Quero comer, vem! - pego em sua mão e sentamos em uma mesa qualquer.
Passamos um bom tempo na lanchonete. O tempo passa rápido quando estamos nos dando bem.
- Meu Deus, passamos muito tempo aqui - Any diz, após olhar o horário na tela do celular.
- Não podemos ficar mais? - pergunto fazendo bico e ela gargalha. Caralho... Any... Você é tudo.
- Até que eu queria, mas precisamos ir - Você tem a risada mais linda e contagiante que eu já vi - digo e vejo ela corar. - Não acredito que você ficou com vergonha Any - digo rindo da sua reação com as minhas palavras.
- Quem disse que eu fiquei? Bobão. Até parece! Agora vai lá pagar a conta, te encontro lá fora - ela diz, me dando um empurrãozinho em direção ao caixa.
Enquanto pago a conta, olho para fora para ver onde Any está e ela está lá.... Tão distraída e... Incrivelmente lind... MAS QUEM QUE É ESSE CARA?! Termino de pagar a conta e vou em direção a ela.
- Podemos ir amor? - digo, abraçando Any por trás e assustando o homem.
- Ela é sua namorada, mano? Desculpa aí, não sabia. Paz aí e você tem muita sorte em.. - diz, sem tirar os olhos de Any.
- Minha esposa. E se não demonstrar o mínimo de respeito por ela agora, juro que te arrebento - largo a Any, e puxo ela para atrás de mim.
- Noah, vamos. Não precisa disso - ela diz, puxando meu braço com toda a força para entrarmos no carro. Ficamos novamente o caminho inteiro em silêncio.
Quando chegamos em casa, meus pais estavam na sala e subimos pro quarto direto. Any que estava atrás de mim, fecha a porta com força e percebo que está irritada. Ela entra no banheiro e tranca a porta. E eu a espero vir com mil xingamentos em poucos minutos. Dois minutos depois ela destranca a porta e e saí.
- Está brava? - pergunto, mas não obtenho nenhuma resposta. - Me responde. Ela só me olha e vai em direção a porta para sair, mas eu bloqueio-a.
- Noah, eu quero ir na cozinha - ela diz olhando em meus olhos, o que causa um arrepio.
- Pode ir - digo rindo.
- Você está na frente.
- Fazer o que - continuo rindo e sinto seu olhar furioso.
- Eu estou brava. Satisfeito? - ela responde, e saio da frente da porta. Ela gira a maçaneta e puxa a porta, eu fecho-a novamente e coloco minhas mãos em volta da cintura de Any e a puxo para mais perto. Nossos rostos estão tão perto que sinto sua respiração pesada.
- Ainda não - respondo, e sinto sua respiração ficar ainda mais pesada. Sem hesitar, a beijo. Ela retribui o gesto e dá espaço para nossas línguas entrarem em perfeita harmonia. Fomos caminhando até a cama, sem parar o beijo. Deito-a na cama.
