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Maite


O sol da manhã me acorda. Eu me estendo na cama e logo percebo que não estou sozinha. Levy voltou para casa na noite passada, ou em algum horário da madrugada. Eu não o ouvi
chegar. Eu estava tão cansada que tudo que eu fiz foi cair na cama e dormir como uma pedra. William tinha as chaves do meu apartamento. E eu estava feliz que ele veio para cá.
Significa que ele sentiu a minha falta, assim como eu senti dele. Eu estou sonhando com uma xícara de café. Eu rolo para fora da cama, mas William me
surpreende puxando-me de volta contra ele. Eu sou recebida com uma ereção bastante animada em me ver. Faz uma semana que nós tivemos algum contato sexual. O meu corpo ansiava pelo dele. Era como se estivesse sedento pelo seu toque. Mas algo estava errado com ele. Eu podia sentir a tensão que emanava do seu corpo. William tem trabalhado bastante nesses últimos dias. E quando não está viajando, ele passa os dias trancado em seu escritório. Será que ele não me acha mais atraente? Ou será que ele perdeu o interesse depois que
conseguiu o que queria? Eu não consigo parar a minha mente. A ansiedade está me matando. Preciso falar com ele
e perguntar o que está errado. Mesmo ao telefone ele parece agitado. Algo está muito fora do comum com William Levy e eu preciso saber.

- Bom dia. – Ele beija o meu pescoço com a sua voz sonolenta e sexy.

Eu pressiono a minha bunda contra a sua ereção, e ele solta um grunhido sexy que me deixa ainda mais excitada. O som acorda todos os músculos do meu corpo.

- Bom dia. – Eu respondo.

Eu rolo em sua direção e olho para baixo onde o seu pênis está lutando contra a sua cueca. Eu lambo os meus lábios e corro a minha mão pelo seu abdômen definido. O som do seu telefone me tira da névoa sexual. Ele o alcança em cima da minha mesinha de cabeceira e atende.

– Levy. – Ele diz e se levanta, me deixando molhada e frustrada. Eu poderia gritar de tão ligada que eu estava.


***


É sexta-feira, e eu saio cedo do trabalho para ir para a casa de William. Nós combinamos que em um final de semana ele vai lá para casa, e no outro eu venho para o seu lugar. William tem andado distante, e eu pretendo conversar com ele e perguntar o que está acontecendo. Ele me ligou mais cedo, soando frustrado e melancólico. Eu o tinha pressionado, mas ele não
quis me dizer o que havia de errado. Ele apenas disse que tinha sido um dia difícil. Porém eu sabia que isso estava apenas se estendendo. Ele enviou o seu motorista para me buscar mais cedo no trabalho. Mas avisou que chegaria
um pouco tarde. Eu decidi me aventurar em sua cozinha gourmet e preparei o nosso jantar. Uma comida deliciosa e totalmente caseira. Eu não poderia esperar para surpreendê-lo. Eu escolhi uma receita que eu amo e que é a minha especialidade, risoto de vinho branco,
purê de batatas, legumes cozidos no vapor, filés de frangos grelhados e para acompanhar um molho branco delicioso que poderia ser usado nos legumes e no frango. O meu celular toca e eu pego para atender.

- Olá?

- Eu estarei em casa em cerca de meia hora. – Ele não parece nada animado.

- Tudo bem. – Eu falo.

Depois de arrumar a mesa e colocar os pratos na bandeja de aquecimento, enquanto eu vou para cima tomar um banho rápido. Eu não tenho muito tempo para me arrumar, então eu depilo cada centímetro do meu corpo, e depois entro na ducha quente. Não demora muito, e vinte minutos depois eu já estou pronta e desço para esperá-lo. A sua casa é tão grande e solitária. Não sei por que ele vive em um lugar assim. Quando William chega, o seu terno está amarrotado e sua expressão é ácida e sem emoção.
Quando o seu olhar levanta, ele força um sorriso, mas eu posso ver que algo está muito errado com ele.

O Bilionário e a Virgem || Levyrroni [Vol 02]Onde histórias criam vida. Descubra agora